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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
14/14v. Ilum
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Livro de Horas
Título:
Calendário (mês de Julho)
Autor:
António de Holanda, atribuído a
Datação:
1517 d.C. - 1551 d.C.
Suporte:
Pergaminho
Técnica:
Pintura a têmpera e ouro
Dimensões (cm):
altura: 14, 2; largura: 10, 8;
Descrição:
Fólio 14 verso. Iluminura dedicada ao mês de Julho Neste fólio a iluminura de forma rectangular ocupa praticamente toda a folha do livro. Esta tem um enquadramento à maneira de moldura em tons de castanho e dourado, com uma cercadura a imitar ramos e flores secas no topo. Este enquadramento forma um segundo quadro dividido em três campos. No primeiro, e no mais estreito, o texto é escrito em latim a tinta preta e distribuído por duas colunas preenchidas por uma letra dominical e pelo dia da festividade religiosa. No quadro principal, é representada a debulha do cereal por bois. Estes são incitados ao trabalho por dois homens: um está de pé com uma vara na mão, enquanto o outro está montado numa pileca. Esta mesma tarefa é também visível um pouco mais ao fundo, à esquerda. No campo seguinte, inicia-se a representação do calendário do mês de Julho. O espaço é definido por linhas a sanguínea de modo a formar uma tabela com três colunas. Estas são preenchidas pelo: número áureo, letra dominical e pelos dias dos santos ou das festividades litúrgicas. Na coluna das letras, a letra "A", é iluminada a dourado sobre um fundo quadrangular azul escuro decorado com motivos vegetalistas no interior. No texto, a inicial fitomórfica é pintada a amarelo e azul sobre um fundo quadrangular laranja e ponteado a amarelo. O texto do calendário é escrito em latim, em caracteres góticos regulares, a tinta vermelha e preta. Na tarja da direita, são representadas várias árvores. Na tarja inferior, é a vez das éguas debulharem os cereais, voando várias aves, em seu redor. À esquerda e sentado no chão, um homem, com uma vara na mão, e fazendo um gesto ameaçador com o braço, parece gritar a um outro que está sentado a dormitar, à direita, encostado aos molhos de cereais para debulhar. Na tarja da esquerda, circulam dois carros de bois que transportam o cereal colhido para a debulha. À esquerda uma casa com características flamengas, possui uma ponte sobre um ribeiro, na qual um homem circula. Podendo ao longe ver-se mais casas.
Incorporação:
Transferência - Proveniente do Palácio das Necessidades
Origem / Historial:
A execução do Livro de Horas dito de D. Manuel prolongou-se por vários anos. Segundo o texto do fólio 1, ter-se-á iniciado em 1517, mas provavelmente só terá sido concluído após 1551, ano em que se procedeu à trasladação dos restos mortais do rei D. Manuel I, para o Mosteiro dos Jerónimos, durante o reinado de D. João III (Moura, 1999). Estudos mais recentes revelam a hipótese deste livro ter sido encomendado por Damião de Góis ao iluminador António de Holanda, residente, na época, em Portugal (Moura, 1999). Apesar da influência Ganto-Brugense, o Livro de Horas dito de D. Manuel caracteriza-se por uma iconografia com elementos portugueses que lhe confere originalidade relativamente a outros códices da mesma escola (Markl, 1983). Este Livro de Horas pertenceu às Colecções Reais, sabendo-se que esteve na posse de D. Fernando Saxe-Coburgo. Foi transferido do Palácio das Necessidades para o Museu Nacional de Arte Antiga, em 1915, no arrolamento dos bens reais.

Título

Local

Data Início

Encerramento

N.º Catálogo

L' Art Portugaise de l' epoque des grandes decouvertes jusqu' au XX siecle.

Paris, Jeau de Paume

1931

Exhibition of Portuguese Art, 800-1800.

Royal Academy Arts, Londres.

1955

Exposição de Arte Sacra Ornamental. Centenário do Santo António de Lisboa

Lisboa

1895

O Santo do Menino Jesus. Santo António, Arte e História

Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga

1995-06-13

1995-12-31

Os Judeus Portugueses entre os Descobrimentos e a Diáspora

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

1994-06

1994-09

O Testamento de Adão

Lisboa, Arquivos Nacionais Torre do Tombo

1994-09

1994-11

No Tempo das Feitorias. A Arte Portuguesa na Época dos Descobrimentos

Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga

1992-06

1992-12

Feitorias. L'art au Portugal au temps des Grandes Découvertes (fin XIVe siècle jusqu'à 1548) - Europália 91

Koninklijk Museum voor Schone Kunsten, Antwerpen

1991-09-29

1991-12-29

Arte Efémera em Portugal, de D. Manuel I à República

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

2000-12-13

2001-02-25

Outro Mundo Novo Vimos

Museu Nacional de Arte Antiga, org. Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses

2001-07-21

2001-11-04

Museu Nacional de Arte Antiga

(versão portuguesa do catálogo da Exposição produzida pela Kunst und Ausstellungshall)

1999-03-26

1999-07-11

Culturas do Índico - CNCDP

Lisboa, Museu Nacional de Arte Antiga

1998-06-05

1998-09-05

Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento.XVII Exp.Europeia de Arte,Ciência e Cultura do Conselho da Euro

Lisboa, Núcleo da Casa dos Bicos, "O Homem e a Hora São Um Só", A Dinastia de Avis

1983-05

1983-10

Imagens do Tempo. Livros Manuscritos Ocidentais

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

2000-03-31

2000-07-02

De D. Manuel I à República

Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian

2001-02

 
     
     
   
     
     
     
 
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