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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
2044 Des
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Desenho
Denominação:
Ascenção
Título:
Ascenção
Autor:
Sequeira, Domingos António de
Local de Execução:
Roma
Datação:
1829 d.C.
Matéria:
Papel, carvão
Suporte:
Papel
Técnica:
Desenho a carvão e giz
Dimensões (cm):
altura: 970; largura: 1360;
Descrição:
Desenho sobre papel com composição representando a Ascenção de Cristo ao Céu. Por entre uma paisagem rochosa e num primeiro plano, distribuem-se em círculo um grande número de figuras, repartidas em dois grupos compactos, um à esquerda, outro à direita. Entre ambos os grupos, ao centro, abre-se um espaço vazio ou clareira. As figuras, trajando vestes compridas e longos mantos, apresentam-se nas mais variadas posições, quase todas de pé, erguendo as mãos e os braços olham para o alto na direcção da figura de Cristo que, ao centro pairando sobre todos, de longa túnica branca, braços abertos e olhar dirigido para o alto, ascende aos céus. Por baixo deste, à frente do grupo de personagens da esquerda, destaca-se a figura da Virgem, de pé, trajando longas veste e manto cobrindo a cabeça que, de mãos postas ergue os olhos para Cristo. Envolvendo Este, um grande e intenso halo de luz, ocupa toda a zona central superior da composição, daí se difundindo e criando nas áreas mais afastadas, intensos contrastes de luz e sombras. Esta grande composição foi executada pelo artista a partir da justaposição de diversas folhas de papel fino, o que lhe permitiu montar um suporte de ampla extensão. Este suporte encontra-se actualmente reforçado através de um cartão sobre o qual o desenho foi montado em época indeterminada.
Incorporação:
Transferência - Academia Real de Belas Artes de Lisboa
Origem / Historial:
Este grande estudo, tal como os restantes três relacionados, foi executado por Sequeira em Roma, tendo a pintura definitiva sido executada por volta de 1829 (Beaumont, 1975). Mais tarde, após a morte do pintor e tendo ficado na posse da família, foram empenhados no Montepio de Roma, de onde os resgatou o Marquês de Sousa Holstein, filho do duque de Palmela, em 1859. Este desenho foi mais tarde adquirido aos herdeiros do Marquês de Sousa Holstein pela Academia de Belas Artes, juntamente com os restantes 3 grandes estudos, pela quantia de 6.000$000 réis (o conjunto dos 4), tendo aí dado entrada em Agosto de 1878. * Forma de Protecção: classificação; Nível de classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 * Este objecto está relacionado com os seguintes objectos (2.0): Nº de inventário: -; Denominação: Ascenção (óleo s/ tela); Localização: colecção particular
 
     
     
   
     
     
     
 
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