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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
5489 Cer
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Prato
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
China, província de Jiangxi
Centro de Fabrico:
China, Jingdezhen
Datação:
1577 d.C. - 1597 d.C.
Matéria:
Porcelana
Técnica:
Decoração pintada a azul cobalto sob o vidrado
Dimensões (cm):
altura: 5,9; diâmetro: 26;
Descrição:
Prato fundo de porcelana branca de formato esférico rebaixado, com decoração a azul de cobalto. A qualidade da porcelana e da sua pintura apontam para uma manufactura cuidada e delicada. O azul foi directamente aplicado na porcelana antes da sua última cozedura. O interior da peça é praticamente preenchido pela representação heráldica dos Albuquerque, em tonalidades de azul - escudo em chefe, esquartelado; com os I e IV campos, com as armas do Reino de Portugal (castelos e quinas) e os II e III, com cinco flores-de-lis dispostas em santor; elmo aberto, em paquife, em folhagem de folha de acanto, estilizada. O tardoz do prato retoma a representação do elmo e do paquife, que envolve toda a parte externa. A fundo exterior da peça é vidrado, com uma marca em duplo quadrado, preenchida com caracteres chineses em selo, onde aparentemente se lê a palavra "Fu" (felicidade), O brasão representado nesta peça tem sido atribuído a Matias de Albuquerque, 1º capitão-mor de Malaca, em 1576 e de Ormuz, entre 1584 e 1587 e posteriormente, Vice-Rei da Índia entre 1591 e 1597. Outra via de identificação do brasão apontada pela bibliografia, refere-se à sua atribuição a António de Albuquerque. Seja como for, pela mesma época houve vários membros desta família que viajaram para a Índia e Índico sendo por isso mais plausível que a peça se deva a uma encomenda feita por Matias de Albuquerque. Iconograficamente, importa sublinhar que a decoração da peça não possui qualquer elemento gráfico de inspiração chinesa, levando a crer de que se tratou de uma encomenda restrita, feita através de um desenho ou de um modelo, impedindo a criação gráfica do oleiro chinês.
Incorporação:
Compra - Beatriz da Gama e Castro
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *
 
     
     
   
     
     
     
 
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