Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
1415 Mov
Local de Execução:
Portugal
Datação:
1750 d.C. - 1775 d.C.
Matéria:
Pau santo, vinhático (entrepanos e costas, tabuleiros do segredo e prancha amovível do fundo da cómoda), sicupira (corrediças laterais), madeira de casquinha, folha de Flandres (?) e latão
Técnica:
Madeira de pau santo entalhada; latão dourado
Dimensões (cm):
altura: 111,5; largura: 132; profundidade: 74,5;
Descrição:
Cómoda com tampo rectangular, com rebordo moldurado, frente ondulada e cantos dianteiros recortados. A caixa apresenta três gavetões de tamanho crescente em direcção à base, a que se sobrepõe uma ordem de duas gavetas iguais. A frente é ondulada, com quebras centrais, e os cantos cortados e apilastrados apresentam uma série de mísulas (modilhões) entalhadas. As frentes das gavetas são molduradas com recorte côncavo (quarto de círculo) nos cantos. As ilhargas são planas, com painéis moldurados, com cantos cortados em quarto de círculo, marcados por palmetas entalhadas.
A base é moldurada, com um pequeno saial decorado por uma pluma estilizada, e os pés são misulados, com extremidades enroladas e recortes laterais com volutas entalhadas.
Nas gavetas superiores, os espelhos de fechadura possuem puxador fixo, sendo o respectivo espelho formado por volutas e folhagem dispostos assimetricamente. Nos gavetões, observam-se entradas de fechaduras de forma "rocaille" e os puxadores repetem a forma dos das gavetas.
Tem vários segredos: por baixo do gavetão inferior, um fundo falso permite, quando retirado, o acesso a um espaço compartimentado por uma pequena régua central; nas costas, desaparafusando a tábua superior, tem-se acesso a dois tabuleiros de madeira, colocados entre três latas de folha, com tampa e argola, dispostos transversalmente sob o tampo.
Exposta com o oratório 1617 Mov.
Incorporação:
Compra - Adquirida à "Comercial"