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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu: Museu Nacional de Arte Antiga N.º de Inventário: 112 Pint Denominação: Tríptico: Descida da Cruz(painel central),Cristo Ressuscitado e Descida de Cristo ao Limbo (volantes),Conversão S. Paulo Título: Triptico: Descida da Cruz, Cristo Ressuscitado e Descida de Cristo ao Limbo - Conversão de S. Paulo Autor: Pierre Coeck d'Alost Datação: 1540 d.C. - 1550 d.C. Suporte: Madeira de carvalho Dimensões (cm): altura: 262(p.central), 274 (laterais); largura: 172(p.central), 84 (laterais); Descrição: Painel central: Descida da Cruz - no centro da composição, recortando-se sobre um céu sombrio e a cidade de Jerusalém, o corpo de Cristo é retirado da cruz ao passo que, no registo inferior, um grupo composto por diversas figuras, de que se destacam Nossa Senhora, São João Evangelista e Santa Maria Madalena, lamenta a morte de Jesus.
Painel lateral esquerdo: Descida de Cristo ao Limbo - Cristo levado por anjos paira sobre as almas que se encontram no Purgatório, surgindo ao centro em plano recuado Adão e Eva.
Painel lateral direito: Cristo Ressuscitado - na parte superior da pintura Cristo ressuscitado em glória de anjos aparace aos soldados que, em baixo, são surpreendidos pela aparição.
Reverso: Conversão de São Paulo - em primeiro plano São Paulo caído do cavalo e, a rodeá-lo, soldados e cavaleiros. Na parte superior surge o Padre Eterno acompanhado de dois anjos. Incorporação: Outro - Transferência: Convento dos Remédios (Lisboa).
Origem / Historial: Este tríptico foi atribuído por A. Bredius, antigo director do Museu de Amesterdão, a Martin Van Veen de Hemskerk. Posteriormente, Leo Van Puyvelde indicou o nome de Pierre Coeck d'Alost, também conhecido como Pieter Coecke van Aelst. Marlier veio finalmente a provar a justeza da atribuição a d'Alost, tanto que esta obra constitui a referência fundamental para a constituição do corpus da actividade do pintor.
* Forma de Protecção: classificação;
Nível de classificação: interesse nacional;
Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas;
Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro;
Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 *
Bibliografia | PUYVELDE, Leo Van - "Les Primitifs Portugais et la Peinture Flamande", in XVI Congrès Internationale d'Histoire de l'Art, Vol. I. Porto/Lisboa: 1949, pág. - | PUYVELDE, Leo van - La peinture flamande au siècle de Bosch et Brueghel. Paris: Elsevier, 1962, pág. - | MARLIER, Georges - Pierre Coeck d'Alost. La Renaissance flamande.. Bruxelas: Éditions Robert Finck, 1966, pág. - | MARLIER, Georges - "Le grand triptyque du musée de Lisbonne seule peinture authentifiée de Pierre Coeck d'Alost", in Colóquio, Nº 19. Lisboa: Julho 1962, pág. - | |
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