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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
12 Pint
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Retábulo do Convento do Paraíso
Título:
Adoração dos Reis Magos
Autor:
Gregório Lopes
Datação:
1527 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Madeira de carvalho
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 128; largura: 86,5;
Descrição:
A "Adoração dos Magos" decorre exactamente no mesmo espaço arquitectónico da pintura que a antecede - a "Natividade"-, não obstante algumas alterações de pormenor que, contudo, se revelam importantes para o entendimento da estruturação da composição e a adequação de uma temática diversa a um mesmo enquadramento. Em primeiro plano e no centro do quadro, está representada a Virgem com o Menino ao colo. À sua esquerda, São José e dois dos Reis Magos, ambos envoltos em paramentos ricamente ornamentados, estão ajoelhados, sendo secundados por um grupo de homens que ostentam estandartes. Do lado direito, o terceiro Mago, também em posição de adoração, tem por trás um cortejo de soldados com os respectivos pajens. A necessidade de integrar um grande número de personagens levou a que houvesse uma "dilatação" do espaço, o que é verificável nos extremos laterais do quadro, precisamente o lugar reservado aos dois cortejos. Saliente-se ainda que a janela que na "Natividade" se abria sobre uma paisagem rochosa, é aqui transformada em porta, ao passo que o horizonte paisagístico (neste caso, uma colina verdejante) é tranferido para a abertura colocada no fundo da composição.
Incorporação:
Outro - Transferência: Convento do Paraíso (Lisboa)
Origem / Historial:
O retábulo "do Paraíso", assim designado uma vez que provém do altar-mor do extinto Convento do Paraíso em Lisboa, foi já objecto de alguns estudos que resultaram em opiniões diversas e divergentes no que toca à sua autoria. Num primeiro momento, o conjunto foi atribuído a Grão Vasco (Vasco Fernandes), por Taborda e Cirilo, opinião refutada por Raczynski que propôs o nome de Abram Prim (Primus). Carl Justi apontou como autor o pintor Velascus e Émile Bartaux dividiu a série em dois conjuntos, atribuindo a "Anunciação", a "Visitação" e a "Natividade" a Cristóvão de Figueiredo, e os restantes painéis ao "Mestre do Retábulo de Santiago". Foi, porém, José de Figueiredo quem reagropou novamente as oito pinturas e as enquadrou na obra do "Mestre do Paraíso", no que foi secundado por Reinaldo dos Santos. A Myron Malkiel-Jirmounsky, coube alertar para o facto de estarmos na presença de uma obra colectiva e não de um só pintor. Actualmente, e na esteira deste último historiador, ainda que se destaque o nome de Gregório Lopes na atribuição deste conjunto retabular, não há dúvida em se afirmar que se trata de uma obra de parceria, o que é desde logo visível na heterogeneidade pictórica e técnica das várias tábuas que o compõem.
 
     
     
   
     
     
     
 
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