MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
segunda-feira, 6 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arte Antiga
N.º de Inventário:
90 Our
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Cálice
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Não determinado
Centro de Fabrico:
Portugal
Oficina / Fabricante:
Não determinado
Entidade Emissora:
Não determinado
Grupo Cultural:
Não determinado
Datação:
1150 d.C. - 1200 d.C. - Época Medieval; Período Românico
Matéria:
Prata dourada
Técnica:
Prata fundida, cinzelada, incisa e dourada
Dimensões (cm):
altura: 18; diâmetro: copa 16 : base 14;
Descrição:
Cálice em prata dourada composto por uma copa hemisférica, nó pronunciado em forma de esfera achatada e pé cónico muito alargado na sua base, com o bordo revirado. O nó é dividido em oito gomos verticais separados por cordões espiralados, cujos campos são decorados por faixas verticais com motivos geométricos e vegetalistas incisos. No pé, encontra-se incisa uma cruz patada.
Incorporação:
Transferência - Conventos extintos; Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça
Origem / Historial:
A análise desta peça tem estado sempre associada ao estudo dos outros dois cálices românicos provenientes de Alcobaça e expostos no MNAA. De facto as três peças constituem uma notável unidade, pelo equilibrado sentido das proporções e pelo depuramento formal, que reflete o gosto cisterciense pela contenção decorativa, e também o seu enquadramento tipológico dentro dos modelos constructivos do românico internacional. Desta forma, mais do que o debate sobre o seu fabrico dentro dos muros do convento, ou a sua produção nacional por artistas laicos, o que se nos afigura como essencial é a forma como estas peças respondem por um lado aos princípios estéticos preconizados por Bernardo de Claraval e, por outro, a sua inclusão em fórmulas que podemos encontrar repetidas na ourivesaria europeia e mesmo, mais concretamente, no principal tratado cristalizador do saber românico - " Das Diversas Artes" do Monge Teófilo. Recentemente Nuno Vassalo e Silva ligou este tipo de cálices alcobacenses à influência dos modelos de cobre que a partir de Limoges se espalharam por toda a Europa. Embora no essencial esta tipologia fosse mais geral, existem paralelismos óbvios com o modelo limosino, sobretudo neste cálice, onde o formato gomado do nó e a estrutura geral do objecto, lembram as obras de Limoges, como o Cálice de Rusper do British Museum e um outro, quase igual, da colecção de Soclet de Bruxelas, ambos do segundo decénio do século XIII. -"Inventário do Museu Nacional de Arte Antiga. Colecção de Ourivesaria. Do Românico ao Manuelino," IPM, 1995. * Forma de Protecção: classificação; Nível de classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006; 18/07/2006 * Revisto por L.Orey em 2007
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica