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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Cerâmica
N.º de Inventário:
MC 2021
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Estatueta
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Sacavém
Oficina / Fabricante:
José da Silva Pedro
Datação:
XX d.C.
Matéria:
Barro branco
Técnica:
Modelada
Dimensões (cm):
altura: 8; largura: 7; comprimento: 3;
Descrição:
Estatueta constituida por três figuras;um velho, um rapaz e um burro junto de um tronco de árvore, sobre base de forma irregular. O burro de pé, com alforge e rédeas largas trabalhadas; o velho de pé junto do burro, apresenta barba comprida, traja casaco comprido e calças, chapéu na mão esquerda e cajádo na direita; o rapaz de pé junto do velho com cajádo na mão direita, traja camisa com colarinho, calça comprida e transporta um saco nas costas. Na base a inscrição: "É Mau Se Formos A Pé".
Incorporação:
Compra - Ofélia Sousa Castro Silva, Sacavém
Origem / Historial:
Esta peça esculpida em barro branco, reproduz, a história popular de um homem muito velho que tinha na sua companhia um neto. Certo dia, o velho resolveu descer ao povoado com o seu burro fazendo-se acompanhar do neto. Seguiam a pé, o velho à frente seguido do burro e atrás o neto. Ao passarem por uma povoação logo foram criticados pelos que observavam a sua passagem: - Olhem aqueles patetas, ali com um burro e vão a pé. O velho disse ao neto que se montasse no burro e este assim fez. Um pouco mais adiante passaram junto de outras pessoas que logo opinaram: - O garoto que é forte montado no burro e o velho, coitado, é que vai a pé . Então o velho mandou apear o neto e montou ele no burro. Andaram um pouco mais até que encontraram novo grupo de pessoas e mais uma vez foram sensurados: - Olhem para isto. A pobre criança a pé e ele repimpado no burro. Ordenou então o velho ao neto: - Sobe rapaz, seguimos os dois montados no burro. O rapaz obedeceu de imediato e continuaram a viagem mas um pouco mais adiante um grupo de pessoas enfrentou-os com indignação: - Apeiem-se homens cruéis, querem matar o burrinho? Descendo do burro, disse o velho ao rapaz: - Desce, continuamos a viagem como começamos. Está visto que não podemos calar a boca ao mundo. Moral da história: Cada cabeça, sua sentença.
 
     
     
   
     
     
     
 
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