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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Cerâmica
N.º de Inventário:
MC 1158
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Ocarina
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Santa Maria de Galegos. Barcelos
Oficina / Fabricante:
Ana Lopes Gonçalves (Baraça)
Datação:
1984 d.C.
Matéria:
Barro vermelho
Técnica:
Modelada
Dimensões (cm):
altura: 4; largura: 12; comprimento: 19;
Descrição:
Ocarina transversal de forma globular, com bucal de insuflação em forma de bisel, saliente no topo do corpo. Apresenta oito orifícios melódicos: seis na face superior, dispostos em duas linhas de três cada e mais dois na face oposta. Toca-se voltando o bico para a direita, entrando a mão direita por detrás e por cima, e a mão esquerda pele frente e por baixo. Um tubo chamado de passagem de ar projeta-se do seu corpo servindo de bucal. Funciona acústicamente como um ressonador simples, o que faz com que a frequência do som emitido, dependa do volume interno da ocarina, do diâmetro e número de buracos abertos.
Incorporação:
Compra - Antiquário António Rafael, Rio Maior.
Origem / Historial:
Esta peça tem origem em Santa Maria de Galegos, feita por Ana Baraça. A ocarina é um instrumento de sopro globular, sendo um dos instrumentos de sopro mais antigos do mundo. Pertence à família das flautas de formato globular e tem características acústicas diferentes. Técnicamente o seu corpo age como um ressonador de Helmholtz. Outras flautas com esse formato são o "xun chinês" e as "flautas esféricas africanas", que diferem das ocarinas no formato do bucal. Semelhantes às ocarinas, são os instrumentos de tubo fechado como as flautas de "pan". A ocarina como outras flautas de corpo oco, tem a qualidade incomum de não depender do comprimento do seu tubo para produzir uma nota em particular. As notas dependem da àrea de abertura total dos orifícios em relação ao volume total do instrumento, sendo que a posição dos orifícios não é muito relevante, mas sim o seu tamanho. A caixa de ressonância da ocarina cria uma onda sonora senoidal, incapaz de criar sobreposições harmónicas. Isto significa que a técnica de soprar mais forte para oitavar notas, não é possível com a ocarina. As notas diferentes, são produzidas dedilhando-se os seus orifícios, abrindo e fechando, mais ou menos a àrea total dos mesmos. Os instrumentos do tipo ocarina tiveram uma importância particular nas culturas chinesa e centro-americana. O uso comum da ocarina nos países ocidentais data do séc. XIX, quando a sua forma moderna foi inventada pelo italiano Giuseppe Donati. A Fábrica de Meissen na Alemanha, não produziu ocarinas, mas autorizou os seus fabricantes a usar o padrão Meissen azul e branco no design exterior. Actualmente a maior empresa de ocarinas do mundo é a STL ocarina nos Estados Unidos.
 
     
     
   
     
     
     
 
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