N.º de Inventário:
MC 1699
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Caldas da Rainha
Oficina / Fabricante:
Olaria de João Reis
Técnica:
Rodada moldada e modelada.
Dimensões (cm):
altura: 35; largura: 46,5; profundidade: 40;
Descrição:
Fogareiro em forma de taça com pé largo tem, como sempre, duas câmaras: a superior (o braseiro) e a inferior (o cinzeiro). Para que possa ser agarrado quando está quente, tem duas asas, simetricamente colocadas à altura da primeira câmara. O braseiro era barrado com barro refractário para melhor conservar o calor. É cintado com um arco de ferro que permite uma maior resistência ao calor e está separado do cinzeiro por um crivo de metal colocado no fundo. O cinzeiro tem habitualmente uma abertura (porta) com diversos formatos: em pórtico, circular ou triangular. Este tem um recorte elegante, fazendo lembrar a entrada de um presépio. A grande maioria dos fogareiros não é vidrada, mas há excepções. É o caso deste exemplar do oleiro caldense João Reis. Esta peça utilitária ganha traços artísticos por ser feita em barro vermelho vidrado com escorridos - pingos de tinta preta, castanha e branca que escorrem pelas paredes criando efeitos sugestivos. A câmara, superior não é vidrada interiormente. É feita com barro cru (chacota) para aguentar o calor e não estalar.
Incorporação:
Transferência - Do Museu José Malhoa para o Museu da Cerâmica.