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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu da Cerâmica
N.º de Inventário:
MC 38
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Mísula
Local de Execução:
Portugal
Centro de Fabrico:
Caldas da Rainha
Oficina / Fabricante:
Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha
Datação:
1897 d.C.
Matéria:
Barro branco e vermelho
Técnica:
Moldada e modelada
Dimensões (cm):
altura: 43; largura: 34,5; comprimento: 28;
Descrição:
Mísula de forma cónica com tampo rectangular. A decoração apresenta em relevo a figura mitológica de "Éolo", com os braços esticados para trás, peito para fora e as mãos apoiadas cada uma numa voluta. No tampo da mísula, dois grandes malmequeres de cada lado e motivos vegetalistas diversos com folhas de acanto completam a decoração.
Incorporação:
Compra - Peça adquirida ao coleccionador Alfredo Lucas Cabral, em1979.
Origem / Historial:
Fez parte da colecção Alfredo Lucas Cabral, tendo sido adquirida pelo Museu em 1979, integrando o seu primeiro núcleo expositivo. A mitologia grega apresenta três personagens com o mesmo nome de Éolo, cujas tradições se confudem, o que acarreta certa confusão para essa figura. Um dos heróis com o nome de Éolo é o rei mítico da Magnésia, na Tessália, filho de Helena e pai de SÍsifo. Foi o ancestral dos eólios e deu nome à terra em que viviam, a Eólia, na costa oeste da Anatólia. Seus filhos Cânace e Macareu cometeram incesto e depois se suicidaram. A história deles serviu de tema à tragédia Éolo, de Eurípides, que se perdeu. O segundopersonagem de nome Éolo é neto do mesmo rei da Magnésia e filho do deus Posêidon com Melanipe. Quando esta deu à luz gêmeos, seu pai mandou cegá-la, prendeu-a num calabouço e expôs as crianças à intempérie. Teano, esposa do rei da Icária, ameaçada de abandono pelo marido por não conceber, acolheu os dois, mas depois deu também à luz gêmeos. Mais tarde, sugeriu aos filhos legitímos que matassem Éolo e Beoto, mas como estes eram filhos de um deus, mataram os filhos de Teano. O rei, que preferia os adoptivos, soube da verdadeira história , mandou matar Teano e casou-se com Melanipe Éolo, deus da mitologia grega, na Odisseia de Homero é dado como filho de Hípotes; caro aos imortais; habita na ilha flutuante de Eólia, num palácio, com a mulher e os seis filhos e as seis filhas, casados entre si.Zeus deu-lhe a superintendência dos ventos, razão porque ele pôde metê-los todos num odre e entregá-los a Ulisses, para que ele parta seguro, só com a brisa do zéfiro.Depois de soltos os ventos pelos companheiros, Ulisses ainda volta a Eólia a pedir ajuda de novo, mas Èolo expulsa-o indignado dizendo-lhe que já não é lícito socorrê-lo mais. No Canto I da Eneida, Éolo é um deus menor, que desencadeia os ventos contra o herói troiano, a pedido de Juno.

Tipo

Descrição

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Número de inventário: d12400 Autor: Localização:

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Número de inventário: c1677 Autor: Museu de Cerâmica Localização: Museu de Cerâmica

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