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FICHA DE INVENTÁRIO
Título: Tadeu de Almeida Furtado Técnica: Pintura a têmpera Dimensões (cm): altura: 4,3; largura: 4; Descrição: A pintura representa uma figura masculina jovem, em busto, Tadeu Maria de Almeida Furtado. Com o busto virado para a direita do quadro, faz ligeira torção da cabeça para a esquerda, ficando de frente com o olhar dirigido para a esquerda, forte e alteado. Apresenta bigode e pera castanhos e uma cabeleira farta e ondulada. Enverga camisa branca com colarinho aberto, deixando ver uma camisola também branca, e lenço amarelo a passar por baixo do colarinho. Retrato em fundo "degradé" de castanho, onde o claro em torno da cabeça vai escurecendo para os limites.
Incorporação: Compra - Adquirida no leilão da Casa Dinastia, Antiquários, Leiloeiros e Galeria de Arte, Lda., rua da Escola Politécnica, 183, 1250 - 101 Lisboa. Fatura datada de 1 Setembro de 2000, nº 6742 (2ª via da fatura nº 6372), com número de ordem 203.
Origem / Historial: Esta miniatura está relacionada com o Auto-retrato de Tadeu Maria de Almeida Furtado, pintura a óleo sobre papel (45,5 x 37 cm), obra não assinada e não datada existente na coleção da Escola Superior de Belas Artes do Porto, reproduzida no catálogo com nº 40, " A Arte em Família - Os Almeida Furtados" (1998) Página 84.
Tipo | Descrição | Imagem | Iconografia | Tadeu de Almeida Furtado (1813-1901) era o filho mais velho do pintor e miniaturista José de Almeida Furtado, o Gata, natural de Viseu, e de Maria do Loreto Amesqueta, natural de Salamanca. O seu nascimento terá ocorrido em Salamanca, no ano de 1813, onde viveu mais de uma década. Por volta de 1826, regressa com a familia a Viseu e daqui muda-se para o Porto, devido à morte do pai, em Setembro de 1831, onde vai desenvolver a sua carreira profissional de pintor e de professor de desenho na Academia Portuense de Belas Artes. Jubilado no ano de 1881, segui os ensinamentos do pai e revelou-se um excelente pintor de miniatura, embora tenha executado vários trabalhos a aguarela e pastel. Foi o grande mestre das irmãs, sobretudo de Maria das Dores, Doroteia e Francisca, transmitindo-lhes o gosto pela miniatura. Faleceu no Porto a 12 de Março de 1901. | | |
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