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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
877
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Pietá
Título:
Nossa Senhora do Postigo
Autor:
Desconhecido
Oficina / Fabricante:
Oficina de Coimbra
Datação:
XIV d.C.
Matéria:
Calcário brando
Dimensões (cm):
altura: 53; largura: 31; profundidade: 25;
Descrição:
Escultura de vulto, em calcário brando, representando a Virgem Maria amparando no colo Jesus Cristo morto. A Virgem segura a cabeça de Cristo com a mão esquerda, enquanto a direita está pousada sobre o perisonium. A posição de Nossa Senhora sugere que está sentada. Veste túnica de decote trapezoidal, decorado por faixa composta por três barras, em que a central é de decoração incisa de pontas de diamante e as laterais de pontilhados circulares. A decoração de bicos de diamante repete-se na orla do manto que lhe cobre a cabeça e se prolonga até à base. A túnica roçagante exibe pregas muito cavadas, assimétricas e de perfil geométrico. O Cristo representa-se de tronco desnudo e imberbe, com muitas incorrecções anatómicas: a cabeça enorme em relação ao corpo, pernas pendentes na vertical, pé esquerdo estigmatizado e o direito inexistente. Pela representação dos pés, Cristo deveria estar com as pernas cruzadas, sendo que tal não se verifica. A Virgem possui mãos enormes, com dedos cilindricos, longos e sem modelação; olhos com palpebras cerradas, e ausência de expressividade. É uma imagem de modelações muito esquemáticas e geometrizantes, de acentuado simbolismo. Esta peça esteve originalmente num nicho de uma das portas da cidade de Viseu, a medieval e já demolida Porta do Postigo.
Incorporação:
Doação - Oferta de Maria da Assunção David do Amaral. Freguesia de Fail. "A sua incorporação nas colecções do Museu data de 1916, ano em que Almeida Moreira foi nomeado como seu director-conservador, a ela se referindo no Catálogo e Guia Sumário que publicou, em edição própria no ano de 1921, como escultura dos finais do século XII. Nesta fonte bibliográfica, refere-se ainda que foi Maria da Assunção David do Amaral, da freguesia de Fail, quem ofertou a peça." Ana Paula Abrantes
Origem / Historial:
Esta imagem tomou o nome de Nossa Senhora do Postigo por proteger uma das antigas portas da cidade de Viseu (a porta do Postigo), já demolida (informação contida no Livro de Inventário do Museu Grão Vasco de 1916).
 
     
     
   
     
     
     
 
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