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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
943
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Relicário
Título:
Santa Veneranda
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal
Oficina / Fabricante:
Oficina de Lisboa
Datação:
XVII d.C. - XVIII d.C.
Matéria:
Madeira (pinho); vidro; osso; papel
Técnica:
Dourada, estofada e policromada
Dimensões (cm):
altura: 55; largura: 25; profundidade: 14;
Descrição:
Escultura de vulto pleno, a corpo inteiro, representando uma figura feminina, um pouco andrógina, que se atribui à mártir Veneranda, também conhecida ou grafada como “Eneranda”. A figura traja uma túnica branca, apanhada num dos lados sobre o joelho, mostrando vestimenta inferior em púrpura. Manto posto sobre as costas, descaindo à frente pelo ombro esquerdo e recolhido nos antebraços. A fronte, realista e anatomicamente cuidada, está ligeiramente levantada, lançando uma mirada mística ao céu. O cabelo é curto e ondulado. Presentemente não possui a mão direita, que eventualmente deveria apresentar um atributo. A mão esquerda apoia-se sobre o peito. No tronco possui uma cavidade oval, sobre comprida, protegida com vidro pintado, destinada a conter a relíquia (fragmentos ósseos) a qual se encontra legendada com uma fina banda de papel com a inscrição "NERANDA M." Assenta em base de formato quadrangular.
Incorporação:
Transferência - Transferência do Arquivo das Congregações Religiosas, com o número de ordem 6.
Origem / Historial:
Pouco se sabe da vida desta virgem mártir, cujas hagiologias reportam como tendo nascido na Gália (França), tento sido martirizada em Roma durante uma perseguição aos cristãos, levada a cabo no tempo imperador Antonino Pio, cerca do ano de 160. Quanto à sua devoção, esta radica-se essencialmente em Itália. Contudo, no tempo do Papa Alexandre VII (pontificado de 1655 a 1667), foi entregue uma relíquia desta santa mártir aos Carmelitas Descalços do convento de Torre Del Greco (em Herculano), espraiando-se um pouco o seu culto “privado” nas casas religiosas desta ordem. Por vezes é figurada cingindo um crucifixo contra o peito e portando um cajado de peregrina e a palma do martírio (que eventualmente poderão ter existido no relicário presente). A sua festa canónica celebra-se a 14 novembro.
 
     
     
   
     
     
     
 
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