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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Grão Vasco
N.º de Inventário:
1014
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
São Pedro
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal
Datação:
XVIII d.C.
Matéria:
Madeira (carvalho ?)
Dimensões (cm):
altura: 108; largura: 45; profundidade: 38,5;
Descrição:
Escultura de madeira, de vulto pleno, em contraposto, apoiada na perna direita, francamente avançada. Assente em base poligonal, de faces centrais côncavas e curvilíneas, elaborada com o mesmo tipo de madeira. Representa São Pedro, apóstolo, de corpo inteiro, de pé, com barba curta e encaracolada, vestindo túnica cingida na cintura e manto de pregas largas e esvoaçantes. Os pés descobertos encontram-se descalços. Na mão direita segura um livro fechado, na mão esquerda as chaves (em falta), seu atributo principal.
Incorporação:
Outro - Fundo Antigo do Museu.
Origem / Historial:
A primeira referencia a esta peça aparece em 1921, na publicação "Museu Regional de Grão Vasco. Catalogo e Guia Sumario", de Francisco de Almeida Moreira, na pagina 19, capitulo dedicado à escultura de madeira: "Serie de seis esculturas representando os apostolos S. Pedro, S. Paulo, S. Marcos, S. João Evangelista, S. Mateus e S. João Baptista. Boa talha, seculo XVIII, madeira prateada." A atribuição da designação de S. João Baptista a S. Lucas podera ter-se tratado de uma classificação errada, de um lapso ou erro de impressão (estas ultimas hipoteses afiguram-se-nos as mais verosimeis). A referencia a madeira prateada, surge tambem no inventario de 1931, nºs 740 a 745: "seis esculturas de madeira prateada, representando os evangelistas e os apostolos S. Pedro de S. Paulo", e no Livro de Cadastro de 1940, nºs de inventario 1314 a 1319 (6): "Esculturas de madeira prateada representando os evangelistas" (incorrecção na generalização do termo "evangelistas" a todos os apostolos). Na Separata da Revista Panorama, nº 24, IV serie, 1967, rep. a p.b. nas paginas 18 a 21, quatro peças deste conjunto de seis esculturas, onde as legendas tecnicas referem "Madeira estofada policromada" para S. Lucas e S. Marcos, e "Madeira policromada" para S. João Evangelista e S. Paulo (corrigida a designação deste ultimo objecto para S. Mateus, no Inventario SIC de 1984), embora nas fotografias não sejam visiveis vestigios de policromia. Actualmente tanto a policromia como o estofado antigamente mencionados não são visiveis nas esculturas. Encontrava-se em exposição permanente desde finais dos anos 60, apos elaboração de projecto do Dr. Russel Cortez para a escultura do MGV, atribuindo-lhe lugar de destaque no primeiro piso do museu. O percurso expositivo deste conjunto como de toda a escultura foi alterado nos anos 80 sob a vigencia de nova direcção, tendo passado para o piso superior. Este piso é o mais instável, com alterações ambientais muito mais radicais, tanto no Verão, quanto no Inverno. As esculturas ressentiram-se materialmente, e as profundas fendas longitudinais que apresentam foram registadas após os anos 80.
 
     
     
   
     
     
     
 
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