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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea
N.º de Inventário:
529
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Pastores e gado passando uma ribeira
Datação:
1860 d.C.
Matéria:
Óleo
Suporte:
Tela
Técnica:
Pintura a óleo
Dimensões (cm):
altura: 38,5; largura: 51;
Descrição:
Paisagem. Sob um vasto céu nublado e crepuscular, delineado em ousados violetas, rosas e amarelo, vê-se no centro da composição uma ribeira formando uma lagoa, que reflecte a luminosidade invulgar do céu, por onde passa uma junta de bois conduzida por duas pastoras, e atrás um cavalo montado por uma figura. Numa elevação à direita, em contra-luz, incidente da direita, junto do primeiro plano na sombra (truque cenográfico frequente em Cristino), vê-se um homem de chapéu sentado num jumento, falando com uma camponesa sentada no chão; esta figura aparece em vários quadros de Cristino, como em "Título desconhecido (Paisagem)" (nº inv. 1969), tão individualizada que leva Maria de Aires Silveira a identificá-la com o próprio artista (cf. SILVEIRA, 2000, p. 40). No plano de fundo, em esfumado, vê-se uma elevação com um castelo, identificado por Fernando Castelo-Branco como o castelo de Montemor-o-Velho, visto neste quadro das margens do Mondego (CASTELO-BRANCO, 1975, p. 131). Notar o colorido fantástico do céu, em velaturas violeta e rosa, uma marca pessoal e genuína que a crítica da época (em transição para valores naturalistas) se apressou a censurar sistematicamente, sobretudo porque sabiam da facilidade e talento com que o pintor executava dez ou doze telas num mês [cf. LIMA, Rangel de - "João Christino da Silva". A Arte. (Dez. 1879)], que fascinavam o olhar e se vendiam facilmente nas exposições anuais da Promotora.
Incorporação:
Transferência - Conselho de Arte e Arqueologia
Origem / Historial:
Prova de concurso para professor na Academia Real de Belas Artes em 1860 e remetido ao MNAC, actual Museu do Chiado, pelo Conselho de Arte e Arqueologia em 1922.
 
     
     
   
     
     
     
 
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