Origem / Historial:
A pintura pertenceu à colecção de Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas, Arcebispo de Évora. A pintura vem referida no inventário desta colecção feito após a morte de Cenáculo (1814) como "Vesúvio", sendo atribuida a Solimena. (Espanca, 1955-56) A colecção Cenáculo esteve na origem da colecção da Biblioteca Pública de Évora, sendo a pintura referida nos dois inventários que se conhecem desta colecção. Assim, na relação que Gabriel Pereira faz da colecção de desenhos e pinturas em 1884, este quadro aparece com o número147 e o autor levanta a hipótese de a pintura ser da autoria de Diogo Pereira (Pereira, 1903)
Em 1890 é António Francisco Barata quem faz o inventário da colecção de pintura. Neste caso a pintura aparece com o número 150 e quanto à sua autoria levanta-se a hipótese de ser de Poussin "ou de sua escola".
A 1 de Março de 1915 a colecção da B.P.E. foi transferida para o Museu de Évora.
No restauro efectuado em 2005 pela conservadora-restauradora Rita Vaz Freire foi revelada a assinatura e a data desta pintura por Carlo Bonavia, 1758. Bonávia trabalhou em Nápoles entre 1751 e 1788, correspondendo a pintura a esta fase, pelo que se justifica tratar-se de uma erupção do Vesúvio, tema em que se destacou. Uma pintura muito semelhante está assinada por Bonavia e pertence a uma colecção privada de Roma, mas uma outra, quase igual, do Museu Lichenstein de Viena, está dada a Wutky.