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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional do Teatro
N.º de Inventário:
MNT 215457
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Escultura
Denominação:
Busto do actor Ferreira da Silva
Título:
Ferreira da Silva
Autor:
Costa Mota
Datação:
1925 d.C.
Matéria:
Mármore branco.
Técnica:
Escultura de vulto a 3/4 com as costas planas; Cinzelagem mate
Dimensões (cm):
altura: 47; largura: 40; espessura: 17;
Descrição:
Busto póstomo de Ferreira da Silva representado, provavelmente, à imagem dos últimos anos da sua vida, em que a sua expressão e fisionomia são reproduzidas de forma realista num mármore de superfície lisa, traduzindo-se em pormenores como as rugas, o cabelo, as sobrancelhas fartas, o formato do rosto e a expressão do olhar, ainda que sem o globo ocular, sendo este trabalhado a trépano. O rigor na representação desta figura pode ainda traduzir-se na indumentária de Ferreira da Silva, constituida por casaco de abas estreitas, colete e camisa de pequenos colarinhos subidos, cingidos por uma gravata presa por um alfinete.
Incorporação:
Doação - Guilherme Ferreira da Silva Campos
Origem / Historial:
Desconhecem-se as circunstâncias de realização do busto do actor Ferreira da Silva (1856-1923). Alfredo Ferreira da Silva (1856-1923), nasce no Porto e desde novo desenvolve forte gosto pelo teatro, frequentando com regularidade o Teatro S. João e outras casas de espectáculos, tendo preferência pelas peças levadas à cena pela Companhia Rosas & Brasão (concecionários do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa). Quando ingressa num curso na Universidade de Coimbra representa várias vezes no teatro Académico tendo participado na récita dos quinhentistas com a peça "Ó Fábia que foste Fábia" (1886). Abandona o curso no 3º ano e estreia-se como actor no Teatro D. Maria II, em Dezembro de 1886, tendo por colegas os actores Augusto Rosas, João Rosas, Brasão, Virgínia e Rosa Damasceno. Neste teatro interpreta diversas personagens de drama, comédia e tragédia, entre elas, "O Desquite", "Alcácer-Quibir", "Questão de Dinheiro", "O Pântano", "O Avarento", "A Noite de Natal" e "O Morgado de Fafe". Sai da companhia do Teatro D. Maria II, representa algum tempo no Teatro da Trindade, figurando com a actriz Vergínia, sua mulher, à frente de uma companhia da qual faziam parte os actores Augusto de Melo e Carlos Posser, tendo representado no Teatro D. Maria II, no Teatro D. Amélia e no Teatro da Trindade com um vasto repertório: "Amor de Perdição", "Infante Sagres", "O Pai, "Rei Lear", "Madrugada", "O Diabo", "Frei Luís de Sousa", "Pai Pródigo", "Peraltas e Sécias", "Serão das Laranjeiras", "Mercador de Veneza", entre outras.
 
     
     
   
     
     
     
 
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