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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
6038;O9
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Crossa de Báculo
Título:
Báculo de Semide
Autor:
Desconhecido
Datação:
XIV d.C.
Matéria:
Cobre dourado;Esmaltes; Granadas, dobletes e cristais
Técnica:
Relevada; incisa, vazada;Esmaltada
Dimensões (cm):
altura: 37; largura: 14;
Descrição:
Estrutura:Fragmento de crossa de báculo,com haste de secção cilíndrica, nó gomado com arestas, de perfil aproximadamente esférico e achatado nos topos, encimada por crossa de secção hexagonal, com a parte superior em voluta de remate bifurcado.No centro da voluta inscreve-se uma estrutura quadrangular assente num escudo, sendo o topo superior formado por um arco trilobado.Lateralmente, a crossa é envolta por dezoito botões de perfil circular. As duas placas e a alma que constituem a crossa são fixas por pregos, assim como os engastes das pedras e dos esmaltes, e ainda os pequenos botões da crossa. Decoração:Haste decorada com bandas verticais e losângos incisos.Nó preenchido com motivos geométricos incisos, com um engaste circular em cada uma das faces, com esmaltes azuis onde se inscrevem duas figuras de águias e de um dragão.Crossa ornada com 31 engastes de perfil variado--circular, rectângular e losangular.Doze são preenchidos com esmaltes azuis e figuras de águias e dragões, alternando com oito cristais de rocha(sobre fundo dourado e vermelho) e três vidros.A volta superior do remate bifurcado é ornada por oito cristais de rocha sobre fundo vermelho, três outros sobre fundo dourado, uma calcedónia e duas pedras não identificadas.N0 interior da crossa estão dois escudos com brasão acima mencionados.A estrutura quadrangular é enriquecida com a decoração de 20 engastes, onde foram aplicados nove vidros verdes, nove cristais de rocha montados sobre fundo vermelho escuro e um cristal de rocha sobre fundo dourado.
Incorporação:
Outro - Tânsferência(Mosteiro de Semide-encontrado nos entulhos das obras do mosteiro)
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006; 18/07/2006* «A crossa do báculo de Semide,apesar de ser uma peça provavelmente de produção local deve ser colocada no contexto do gosto europeu da época.É isso que nos indica o arco trilobado, o desenvolvimento dos rebentos em voluta e a presença de armas lembrando a genealogia do seu possuidor.Embora a importância das oficinas de Limoges tivesse atingido o seu auge no século XIII, a verdade é que a difusão dos seus modelos influenciou de tal modo as oficinas locais, que durante muito tempo houve a tendência de tudo atribuir à zona limosina.hoje sabemos que cidades como Barcelona e Gerona tiveram uma vasta produção entre os séculos XIII e XIV e que a ourivesaria aragonesa conheceu, a partir do século XIV, um notável desenvolvimento na aplicação do esmalte.De influência limosina, conforme indicam os aspectos referidos na descrição, o báculo de Semide poderá ser produto de uma oficina peninsular apesar da inexistência actual da cena figurada não permitir certezas.»
 
     
     
   
     
     
     
 
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