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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
6223;O142
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
RELICÁRIO
Título:
Relicário de São Tomás de Vila Nova
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Espanha
Datação:
1686 d.C. - 1687 d.C.
Matéria:
Prata e esmaltes
Técnica:
Prata dourada, relevada, incisa e recortada
Dimensões (cm):
altura: 41; diâmetro: da base - 16,4;
Descrição:
Relicário de base circular, alteada em três registos com haste constituída por urna e balaústre separados por anel achatado, com receptáculo em forma de pirâmide triangular envidraçada, rematado por coração trespassado sobre cúpula. Todos os elementos são ligados entre si por sistema de porcas e parafusos. Na base, de orla lisa com inscrição, o primeiro registo é decorado com um friso de acantos intercalados por óvulos, no intermédio, sobre decoração relevada de cartelas e frutos envoltos em folhagem, foram apostas aplicações de prata com esmaltes azuis: três querubins que alternam com Santa Maria símbolo da Sé de Coimbra, um coração asseteado e vestígios de um emblema da Sé de Valência, de que subsiste um elemento possivelmente a letra A. Estes elementos estão fixados por sistema de tarraxas. O registo superior da base é decorado por uma cercadura de folhas de acanto alternando com vieiras relevadas. A haste é decorada com acantos, torçal de louro e folhagem que alternam com aplicações losangulares e ovais de prata branca com esmaltes. Na extremidade superior da haste uma cercadura de acnatos e querubins em prata esmaltada. Três enrolamentos vazados suportam o mostruário cujas faces são molduradas por friso de folhas estilizadas e recortadas, e, por aletas vazadas adossdas às arestas. No interior, o receptáculo cilíndrico que alberga um tubo de vidro com relíquia óssea, é decorado com motivos florais e borboletas terminando também com um coração asseteado. A cúpula, ladeada por três pináculos moldurados, apresenta decoração vegetalista.
Incorporação:
Outro - Transferência, (Fundo Antigo), Sé de Coimbra
Origem / Historial:
Em 20 de Novembro de 1686 o Cabido de Valência fez a entrega da relíquia e do relicário que foram recebidos em Coimbra em 18 de Janeiro de 1687. Foi buscá-la o Cónego Luiz de Loureiro e Albuquerque que saíu de Coimbra a 4 de Setembro, embarcou em Lisboa a 14, chegou a Cádix a 21, vai para Alicante e daí para Valência onde é hóspede do Arcebispo D. Frei João Tomaz de Rocaberte. Esta peça fazia parte do chamado Museu das Pratas que foi integrado no Património do Estado como museu nacional segundo o Art.º 76 da Lei de Separação da Igreja do Estado, Diário do Governo nº 92 de 21 de Abril de 1911.
 
     
     
   
     
     
     
 
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