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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
6211;O130
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Ourivesaria
Denominação:
Cruz-relicário
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Castela possivelmente Madrid
Datação:
1625 d.C. - 1633 d.C.
Matéria:
prata e esmaltes
Técnica:
prata dourada e esmaltes
Dimensões (cm):
altura: 36,5; largura: 15,9;
Descrição:
Cruz latina de base alteada em três registos e nó arquitectónico em forma de templete de planta em cruz grega. Formada por três partes, cruz, nó e base, ligadas por varão central e porca em forma de flor. O primeiro registo da base tem a forma de um quadrado inscrito numa cruz grega, o segundo é circular e convexo, e o terceiro é circular e côncavo. A decoração no primeiro registo é constituída por incisões de motivos vegetalistas e enrolamentos relevados nas extermidades da cruz sendo os ângulos preenchidos com aplicações de esmaltes branco-opaco, vermelho, verde e azul formando enrolamentos. O segundo registo, enrolamentos incisos e pontilhados com aplicações de esmaltes ovais em cabochão, e as armas do Bispo-Conde em placas esmaltadas no anverso e reverso. O terceiro registo, liso e molduradao. Sobre a base assenta um pedestal cilíndrico decorado com enrolamentos incisos e pontas diamante. O nó de quatro faces com frontões rectos e colunas toscanas nos ângulos, assenta e é encimado por urnas achatadas com aletas, a inferior com costelas que alternam com óvulos e a superior com moldura incisa e óvulos. Nas faces e nos tímpanos aplicações de esmaltes com motivos florais nas cores branco-opaco, vermelho, azul, verde e dourado. No enfiamento das colunas quatro pináculos de terminação cónica. A cruz, de moldura lisa, apresenta motivos vegetalistas incisos e aplicações de esmaltes em cabochão, vermelho, branco-opaco e dourado, nas extremidades, que são rematadas por aletas e pináculos. No anverso apresenta, no cruzamento da haste com os braços, o relicário do Santo Lenho, em forma de cruz grega, fechado por vidraça de cor vermelha, moldurado e decorado por enrolamentos relevados nas extremidades. No reverso, na zona correspondente ao relicário, apresenta uma aplicação de esmalte, circular e em cabochão nas cores de vermelho, branco-opaco e dourado.
Incorporação:
Outro - Transferência, (Fundo Antigo), Sé de Coimbra
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei nº 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei nº 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; Nº 19/2006; 18/07/2006* Esta cruz deve ter sido trazida de Madrid pelo Bispo-Conde D. João Manuel quando veio como vice-rei de Portugal. D. João Manuel, bispo de Coimbra e Viseu e arcebispo de Lisboa, pertencia à casa de Atalaia e Tancos. Era irmão do 1º conde de Atalaia e filho de D. Nuno Manuel senhor de Tancos, Atalaia, Salvaterra, etc. Esta peça fazia parte do chamado Museu das Pratas que foi integrado no Património do Estado como museu nacional segundo o Artº 76 da Lei de Separação da Igreja do Estado, Diário do Governo nº 92 de 21 de Abril de 1911.
 
     
     
   
     
     
     
 
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