Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
6505;O187
Denominação:
SACRA DE ALTAR
Datação:
1601 d.C. - 1650 d.C.
Matéria:
Prata branca e dourada, granadas, cristal de rocha e vidro.
Técnica:
Prata relevada, incisa e recortada
Dimensões (cm):
altura: 46; largura: 56 e da base - 32,4;
Descrição:
Sacra de base rectangular assente em quatro pés esféricos achatados com a parte superior em forma de águia de asas abertas e de cabeça voltada, e com um rótulo ovalado no peito.
No interior uma alma de madeira com a configuração da ave, revestida por folhas de de prata branca fixadas por pregos, sendo as patas destacáveis.
A parte inferior da base e o seu reverso são igualmente revestidas por folha de prata fixada por pregos á alma de madeira.
A base é decorada na orla e na superfície por rectângulos incisos. A águia, em escultura de meio vulto, está disposta heraldicamente em posição frontal o bico entreaberto e olhos de granadas em cabochão.
O rótulo, contém a inscrição, é em prata dourada, de orla recortada e com as extermidades enroladas tem aplicados dois querubins na metade superior e duas pequenas flores na metade inferior. A moldura, bojuda e lisa, é decorada com pedras e vidros sobre elementos vegetais - no eixo vertical, um cristal de rocha e um vidro azul de engaste triangular, no eixo horizontal, dois vidros verdes - que alternam com quatro séries de duas flores com o centro em granada azul.
O campo da inscrição é em prata branca.
O corpo da águia apresenta vestígios de douradura, e, na cabeça é visível um pequeno orifício.
Incorporação:
Outro - Transferência, Conventos Extintos, Mosteiro de Santa Clara de Coimbra