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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional Machado de Castro
N.º de Inventário:
2625-A;P64
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
Pentecostes
Autor:
Josefa d'Ayalla (1630-1684)
Datação:
1650 d.C. - 1660 d.C. - Proto-barroco
Suporte:
Tela
Técnica:
Óleo sobre tela
Dimensões (cm):
altura: 93,5; comprimento: 126,5;
Descrição:
Pintura a óleo sobre tela, de forma oval, representando o Pentecostes. Toda a oval da composição é ocupada pelas figuras da Virgem Maria, Maria Madalena e os doze apóstolos, ajoelhados sobre um tapete persa de arabescos (decoração habitual nas obras de Josefa) e banhados pelos luminosos raios e linguas de fogo que emanam da pomba do Espírito Santo, ao centro, no topo superior da composição. A Virgem define com a Pomba o eixo vertical da composição e o seu rosto extremamente jovem, anacrónico relativamente à cena, patenteia a jovialidade tão marcante nos tratamentos fisionómicos de Josefa. É representada de joelhos, mãos em atitude orante, ligeiramente desviadas para o seu lado esquerdo. Está vestida com uma túnica de tipo sevilhano de côr violácea, apertada um pouco acima da cintura por um lenço amarelo franjado e com riscas azuis e vermelhas, sobrepujada por um manto azul escuro. Tem a cabeça coberta com um véu amarelo. É a única personagem que ostenta auréola. À sua volta distribuem-se os corpos e cabeças dos doze apóstolos, seis de cada lado, e de Maria Madalena, do seu lado esquerdo. Alguns dos rostos representados são de um belíssimo desenho, por exemplo os dois do lado esquerdo, por detrás de São João Evangelista. A paleta é constituida por cores intensas e vibrantes, emprestando grande força ao misticismo e ingenuidade da tela.
Incorporação:
Outro - Transferência (Conventos extintos). Sé Nova de Coimbra (altar lateral, 3º do lado da Epístola)
Origem / Historial:
Segundo o registo de inventário do Museu (Livro 1, página 440), esta obra foi pintada para óculo do terceiro altar lateral do lado da Epístola, da Igreja do Colégio de Jesus, em Coimbra, referência que a sua forma oval sugere. Após a instalação da Sé de Coimbra nos edifícios do colégio jesuíta a partir de 1772, passou a pertencer ao acervo da nova Sé. Ou através da extinção das ordens religiosas, ou devido a remodelações na Sé, circulou para o edifício onde a partir de 1911 se instalou o Museu Nacional de Machado de Castro.
 
     
     
   
     
     
     
 
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