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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional dos Coches
N.º de Inventário:
A 0032
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Meios de transporte
Denominação:
Sela à portuguesa
Título:
Sela à portuguesa de arreio de montada de cavalaria do Rei de Armas
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal
Datação:
1750 d.C. - 1775 d.C.
Matéria:
camurça e veludo
Dimensões (cm):
largura: 43; comprimento: 53;
Descrição:
Sela dita à portuguesa, espécie de coxim fundo, de abas de corte direito, alta no cepinho e com uma golilha larga e pronunciada. Para segurança adicional, o coxim era feito de forma que o cavaleiro pudesse encaixar as coxas. A sela é forrada de veludo carmesim, agaloado a ouro, e tem o cepinho e a golilha decorados com pregaria simples. O coxim é forrado de camurça ponteada. Presa à traseira da sela, encontra-se uma pequena almofada, para proteger o cavalo do roçar da fivela de ligação à correia do rabicho. Pertenceu às montadas dos Reis de Armas.
Incorporação:
Afectação Permanente - Admnistração da extinta Casa Real, fundo antigo do Museu
Origem / Historial:
Os "Reis de Armas" tinham por especial missão vigiar a autenticidade dos títulos e honras da nobreza. A partir da reforma manuelina, estes passaram a ser em número de três e receberam o nome de Portugal, Índia e Algarve, sendo que o primeiro era também designado por Principal e ocupava o topo da pirâmide hierárquica, onde a ascensão só se dava por vacatura. Abaixo dos "Reis de Armas" estavam os arautos, apelidados Lisboa, Silves e Goa e, por último, os mensageiros reais: Santarém, Tavira e Cochim. Em Portugal, o ofício da nobreza das armas nunca foi exercido por representantes da nobreza ou de elevada categoria social. Efectivamente, ao longo de Setecentos a no início do século XIX, este cargo foi frequentes vezes desempenhado por ourives, cuja eleição se atribui ao facto de saberem desenhar. A investidura neste cargo revestia-se de grande pompa. Antes de ser baptizado pelo monarca, o novo titular tinha de prestar juramento aos Santos Evangelhos que lhe eram apresentados por outro "Rei de Armas", anteriormente nomeado. Ajoelhado aos pés do monarca e rodeado pelos seus pares, prestava juramento público. Seguidamente, eram-lhe entregues as respectivas insígnias constantes de uma cota ou tabardo de seda vermelha com guarnições de ouro e um escudo com as armas reais portuguesas.
 
     
     
   
     
     
     
 
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