Origem / Historial:
Antigo emprego honorífico na corte, tendo a seu cargo a inspecção dos coches, liteiras, cavalariças e cavalos da casa real; e das pessoas ocupadas nestes serviços. Acompanhava o rei quando este saía a cavalo, calçava-lhe a espora, e ajudava-o a montar e a desmontar.
Após a restauração foram estribeiros-mor:
de D. João IV, D. Francisco de Sousa, 3º conde do Prado;
de D. Afonso VI, o 1º Marquês de Minas e D. Diogo de Lima Brito e Nogueira, Visconde de Vila Nova de Cerveira;
de D. Pedro II, D. José de Meneses, Conde de Viana, D. Pedro António de Meneses, 2º Marquês de Marialva e seu cunhado, D. Rodrigo de Meneses;
a partir do reinado de D. Pedro II, recai o título honorífico na linhagem sucessória dos Marqueses de Marialva até à extinção desta já no séc. XIX, sendo estribeiro-mor de D. João V (além do Duque de Cadaval, D. Jaime de Melo) D. Diogo de Noronha, 3º Marquês de Marialva por casamento e gentil-homem da câmara de D. João V a partir de 15-1-1715;
de D. José I e de D. Maria I, foi estribeiro-mor D. Pedro José de Meneses Noronha Coutinho, 4º Marquês de Marialva, gentil-homem da câmara de D. José a partir de 13-8-1750;
de D. Maria I foi igualmente estribeiro-mor D. Diogo José Vito de Meneses Noronha Coutinho, 5º Marquês de Marialva e seu filho D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, 6º e último Marquês de Marialva, sem sucessão, tendo os títulos da casa sido incorporados no da casa do Duque de Lafões, através do casamento com este da irmã do último marquês.