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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional dos Coches
N.º de Inventário:
V 0070
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Meios de transporte
Denominação:
Cadeirinha
Título:
Cadeirinha do 1º Conde de Farrobo
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
Portugal (?)
Datação:
1830 d.C. - 1855 d.C.
Matéria:
Madeira; bronze; cetim; tafetá de seda; couro; vidro; franja de ouro.
Técnica:
Madeira entalhada e policromada; bronze laminado, repuxado, cinzelado e dourado; cetim lavrado e espolinado.
Dimensões (cm):
altura: 162; largura: 73; comprimento: 234 / 89 (c/ e s/ varais);
Descrição:
Cadeirinha em estilo Império, revestida exteriormente a couro negro com aplicações de bronze dourado e recortado e pregaria cinzelada. Interiormente é revestida de cetim cru lavrado e espolinado a fio de seda torso de cor amarela, com grandes motivos florais. Possui três cortinas de tafetá de seda vermelha, franjadas do mesmo, suspensas de um cordão superior por meio de finas argolas metálicas. O parsevão é forrado de couro vermelho e pregaria.
Incorporação:
Compra - Guilhermina Branco Bandeira.
Origem / Historial:
Esta cadeirinha pertenceu ao 1º Conde de Farrobo, Joaquim Pedro Quintela (1801-1869), que foi também 2º Barão de Quintela. Nascido em Lisboa em 11 de Dezembro de 1801, distinguiu-se pelas suas qualidades artísticas, tendo posto grande parte da sua imensa fortuna ao serviço das Artes e da Música. No seu palácio das Laranjeiras, o jovem capitalista fez erigir um teatro, frequentado pela mais distinta sociedade lisboeta da época. A sua devoção à causa constitucional conduziu-o ao Regimento de Cavalaria dos Voluntários do Comércio, onde logo foi promovido a coronel, posição essa que cimentou após a proclamação de D. Miguel de Bragança. A sua recusa em contribuir para o empréstimo decretado pelo novo monarca, resultou na perda de todas as honras e privilégios, levando-o a fugir a bordo de um navio inglês. Também quando se dispôs a entregar a D. Pedro IV uma avultada maquia foi perseguido pelos miguelistas, pelo que teve de se refugir em casa de um súbdito inglês sob o nome fictício de Mr. Smith. Com a vitória liberal, D. Pedro agraciou-o com o título de Conde, ao qual se juntaram outras mercês: Par do Reino, 2º senhor da Vila de Préstimo, 2º alcaide-mor da Sortelha, grã-cruz da Ordem de Nª Senhora da Conceição de Vila Viçosa e comendador das Ordens de Santiago e de Cristo. Foi ainda senador por Leiria e Lamego e comandante do Regimento Nacional de Cavalaria de Lisboa. Para além de mecenas reputado, o 1º Conde de Farrobo apoiou e financiou diversas iniciativas empresariais e manufactureiras. O título foi-lhe concedido em vida, por Decreto de 4 de Abril de 1833. Faleceu em Lisboa a 24 de Setembro de 1869 e foi imortalizado por Domingos Sequeira que dele fez um retrato a óleo, quando criança, actualmente exposto no Museu Nacional de Arte Antiga.
 
     
     
   
     
     
     
 
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