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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional dos Coches
N.º de Inventário:
V 0028
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Meios de transporte
Denominação:
Berlinda
Título:
Berlinda da Casa Real
Autor:
Desconhecido
Local de Execução:
França.
Datação:
1760 d.C. - 1785 d.C.
Matéria:
Madeiras; couro; vidro; veludo; tafetá de seda; pregaria; galão e franja de ouro
Suporte:
Madeiras de carvalho e/ou azinho (estrutura) e pinho (parsevão)
Técnica:
Madeira entalhada, policromada e dourada; pintura a óleo; vidro biselado; veludo cinzelado; bordado de aplicação.
Dimensões (cm):
altura: 297; largura: 226; comprimento: 590;
Descrição:
Berlinda de caixa trapezoidal fechada, montada sobre quatro rodas entre dois varais marginais que correm paralela e exteriormente à própria caixa. Os apainelados da caixa foram pintados em dois tons de verde, imitando damasco setecentista e são contornados por cercadura de purpurinas em vermelho e ouro. Nas portinholas e nos alçados dianteiro e traseiro, encontra-se um escudo oval com as armas reais portuguesas sobre cartela dourada. Nas rodas traseiras são visíveis as marcas deixadas no intradorso das pinas pelos pregos que primitivamente fixavam o aro de ferro, sinal de que estas foram reaproveitadas. O sistema de encaixe dos segmento de arco que compõem as pinas é feito por meio de malhetes semicirculares "embutidos" no ponto de intersecção de duas peças idênticas. O interior da caixa é revestido de veludo verde cinzelado, com motivos florais setecentistas de grandes dimensões Nos cantos do tecto foi aplicado um bordado de galão e franja de ouro. Possui cortinas de tafetá de seda crua. O parsevão é forrado de couro vermelho com aplicação de pregaria (tachas). A berlinda tem incisos a goiva os nºs. 16 e 63. No exterior, lança nº15 (?) também pode ser da viatura V0020. Acessório de viatura, varal de madeira, fixado na estrutura da viatura (tesouras) que fai a ligação/ encaixe (neste caso encaixe perpendiculares) entre a viatura e a atrelagem dos animais, apenas na parelha do tronco (mais próxima da viatura).
Incorporação:
Afectação Permanente - Casa Real Portuguesa.
Origem / Historial:
* Forma de Protecção: classificação; Nível de Classificação: interesse nacional; Motivo: Necessidade de acautelamento de especiais medidas sobre o património cultural móvel de particular relevância para a Nação, designadamente os bens ou conjuntos de bens sobre os quais devam recair severas restrições de circulação no território nacional e internacional, nos termos da lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro e da respectiva legislação de desenvolvimento, devido ao facto da sua exemplaridade única, raridade, valor testemunhal de cultura ou civilização, relevância patrimonial e qualidade artística no contexto de uma época e estado de conservação que torne imprescindível a sua permanência em condições ambientais e de segurança específicas e adequadas; Legislação aplicável: Lei n.º 107/2001, de 8 de Setembro; Acto Legislativo: Decreto; N.º 19/2006;18/07/2006 * De acordo com a bibliografia mais antiga e com o respectivo verbete manuscrito, esta berlinda, então chamada de D. Pedro II (B), "pertenceu à primeira equipagem nupcial deste Rei", juntamente com uma outra identificada pela letra "C". À luz da moderna historiografia, a referida atribuição de propriedade da viatura foi abandonada, pois trata-se de um veículo construído em meados de Setecentos e que reflecte a Pragmática de Junho de 1749 que, entre outras determinações, proibía a pintura de "figuras e máscaras", permitindo apenas que os carros "tivessem brazões ou cifras com moderada tarja" nos apainelados. De todos os veículos de gala expostos no M.N.C., apenas dois apresentam o mesmo tipo de encaixe nas pinas das rodas, sendo o segundo a berlinda nº invº 39 (dita de D. Maria I). No século XIX, esta berlinda serviu nas seguintes cerimónias da Corte: - Casamento de D. Luís I, Outubro de 1862 - Casamento de D. Carlos e D. Amélia de Orléans, 22 de Maio de 1886 Já no século XX, figurou no círio de Nossa Senhora do Cabo (Ajuda), integrado nas comemorações do Ano Santo, em 15 de Junho de 1950.
 
     
     
   
     
     
     
 
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