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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
2006.355.12
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Escultura
Denominação:
Cão atacando cervídeo
Datação:
III d.C. - Época Romana
Matéria:
Mármore
Dimensões (cm):
altura: 11; largura: 4,5; comprimento: 19;
Descrição:
Fragmento pertencente a um grupo cinegético que conserva apenas as zonas superiores, tronco e cabeça, de um cão e um pequeno cervídeo. A morfologia do cão parece indicar a intenção de representação de um podengo, salientando-se a presença de uma coleira que aponta para a sua domesticação em meio rural. Este animal ataca pelo flanco direito o pequeno cervídeo, mordendo-o na zona da orelha. Este grupo faria parte de uma cena de Diana caçadora, estando muito provavelmente colocado na zona da peanha da escultura. Este ciclo iconográfico é muito frequente em ambientes domésticos, sobretudo nos que se relacionam com o mundo rural. Encontram-se vários paralelos ibéricos para estatuetas deste tipo, salientando-se um de produção emeritense (Vázquez Hoys, 1995-1999, p.149-150) mas o exemplo mais próximo é a estátua de Diana de Cherchel, em que a representação de um cão atacando um pequeno cervídeo é bastante semelhante (Landwerh, 1993, p.40)
Incorporação:
Outro - Depósito temporário.
Proveniência:
Quinta das Longas
Origem / Historial:
Peça descoberta durante a 9ª campanha de trabalhos arqueológicos na Villa Romana de Quinta das Longas, no Verão do ano 2000. Um dos mais impressionantes traços da singularidade desta villa evidenciou-se com a descoberta de um grupo escultórico composto por várias figuras quase completas e cerca de uma centena de fragmentos. As peças faziam parte de um vasto conjunto que adornava uma área de um pátio pavimentado a mármore e a xisto, sobranceiro a uma linha de água, que limitaria a norte a Pars urbana da Villa. O conjunto estava incluido numa cascata artificial adoçada à parede meridional do referido pátio e/ou sobre o alpendre construído no centro deste compartimento apresentando como elemento unificador uma frondosa ramagem que perpassava por detrás de toda a cena, ligando-se às esculturas, sendo raras aquelas que não apresentam marcas da ligação a esse fundo vegetalista.
 
     
     
   
     
     
     
 
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