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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
18192
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Arquitectura (materiais de construção e revestimento)
Denominação:
Fragmento de mosaico
Datação:
Época Romana
Matéria:
Calcário
Técnica:
Opus tesselatum e opus vermiculatum
Dimensões (cm):
largura: 15; espessura: 3,7; comprimento: 15,1;
Descrição:
Fragmento quadrangular de mosaico. Conserva parte de uma figura geométrica que se assemelha a um laço ou nó, possivelmente pertencente à moldura do mosaico. Mostra tecelas calcárias de cor preta, vermelha e branca.
Incorporação:
Achado - Escavações arqueológicas sob orientação de Luís Chaves.
Proveniência:
Santa Vitória do Ameixial.
Origem / Historial:
A descoberta da villa romana de Santa Vitória do Ameixial ocorreu na sequência de trabalhos de exploração de uma pedreira na aldeia de Santa Vitória. O proprietário dos terrenos comunicou o facto a José Leite de Vasconcelos, que já suspeitaria da existência de importantes vestígios arqueológicos no local, tendo enviado o conservador do museu Luis Chaves, para proceder a escavações, o que ocorreu 1915 e 1916. A publicação dos resultados só viria a ocorrer bastante mais tarde, no vol. 30 da 1ª série de “OAP”, de 1938. “Villa dos Mosaicos lhe chamei em 1916 num artigo de O Seculo da Noite, de 26 de Março (…). A princípio das escavações de Santa-Vitória, supus-me sôbre as ruínas dum vicus de colonos (…). À medida que as escavações se alargavam, convenci-me de que estava ali, não o que restava de um aldeamento, mas de uma autêntica villa de grande proprietário, senhor das terras, que a circundavam, e formariam ubérrimo latifúndio nas mãos de bom lavrador (…). Luis Chaves escava parte da villa, que se encontrava já muito destruída, pelo saque a que vinha sendo sujeita pela população local, para a recuperação e reaproveitamento dos materiais de construção, nomeadamente a pedra, pondo a descoberto o peristilo da residência senhorial e as termas, ambas com notáveis pavimentos de mosaico. Para além dos mosaicos, o espólio integra ainda importantes vestígios de escultura de vulto e escultura arquitectónica, materiais de construção, moedas, cerâmicas, utensílios e adornos variados.
Bibliografia

Bibliografia

ABRAÇOS, Maria de Fátima - Contributo para a história e inventário dos mosaicos romanos do Museu Nacional de Arqueologia, in O Arqueólogo Português, Série IV, volume 17. Lisboa: Museu Nacional de Arqueologia, 1999, pág. 345 - 397

CHAVES, Luís - " Acerca da «villa» luso-romana de Santa Vitória do Ameixial ", in Revista de Arqueologia, tomo I. Lisboa: 1932, pág. 250 - 255

CHAVES, Luís - "A «villa» de Santa Vitória do Ameixial (...) Escavações em 1915-1916", in O Arqueólogo Português, vol. XXX. Lisboa: Imprensa Nacional, 1938, pág. 14 - 117

CHAVES, Luís - "Latifúndios de Romanos no Alentejo. Uma «villa» romana", in Bol. A. C. Agricultura Portuguesa, 24. Lisboa: 1922, pág. Separata

CHAVES, Luís - "Mosaicos Lusitano-Romanos em Portugal", in Revista de Arqueologia, III. Lisboa: 1936, pág. 84 - 85

LANCHA, Janine - Mosaique et Culture dans L' Occident Romain I-IV siècles.. Roma: L'Erma, 1997, pág. 255 - 260

TORRES CARRO, Mercedes - " La escena de Ulises y las sirenas del mosaico de Santa Vitória (Portugal) ", in Boletin del Seminario de estudios de arte y arqueologia, tomo XLIV. Valladolid: Universidad de Valladolid, 1978, pág. 89 - 104

VASCONCELOS, José Leite de - "Entre Tejo e Odiana", in O Arqueólogo Português, série I, vol. XXI. Lisboa: Imprensa Nacional, 1916, pág. 162

 
     
     
   
     
     
     
 
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