Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Instrumentos e utensílios
Denominação:
Machado de alvado e dupla azelha
Grupo Cultural:
Bronze Atlântico
Datação:
Idade do Bronze Final
Dimensões (cm):
largura: 6,3 (gume); profundidade: 9,8 (alvado); espessura: 5,5; comprimento: 15,5;
Descrição:
Machado de alvado em bronze e dupla azelha; secção subquadrangular; gume ligeiramente convexo; secção do alvado subquadrangular. As azelhas arrancam directamente da abertura do alvado que apresenta um espessamento em forma de anel ou canelura. Nervura central saliente numa das faces. Gume embotado com sinais de uso. Monteagudo nº 1739 Tipo 42 A.
Encontra-se num mau estado de conservação; uma das faces apresenta-se muito corroída.
Apresenta uma pátina verde escura com manchas negras e outras castanhas a vermelhadas; numa das faces a pátina é verde mais clara. Existe nítida a destruição da pátina e do artefacto principalmente numa das faces junto ao alvado.
A coloração da pátina poderá ser devido à presença de óxidos de cobre de cor castanha e castanha escura, acetatos ou carbonatos de cobre de cor verde. Existem zonas onde a pátina é verde mais clara que pode levar a supor que podemos estar na presença da doença do bronze, uma pátina destrutiva formada a partir de cloretos de cobre em presença de humidade.
Os produtos de estanho não são visíveis por observação directa da peça mas atendendo ao seu potencial de corrosão podemos admitir que haja um enriquecimento da superfície neste elemento, em relação ao interior do artefacto. As manchas de cor avermelhada podem ainda ser resultado da oxidação do ferro. A detecção de ferro na pátina de um artefacto pode dever-se à adição intencional deste elemento à liga, à contaminação do minério ou por contaminação da superfície do artefacto pelo solo onde a peça esteve enterrada.
Incorporação:
Outro - Desconhecido
Proveniência:
Serra de Montemuro.