MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 4 de maio de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
11079
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Instrumentos e utensílios
Denominação:
Machado de talão e dupla azelha
Grupo Cultural:
Bronze Atlântico
Datação:
Idade do Bronze Final
Matéria:
Bronze
Técnica:
Fundição
Dimensões (cm):
largura: 4,7 (gume); espessura: 3,8; comprimento: 23,5;
Descrição:
Machado em bronze de talão e dupla azelha; secção subquadrangular; talão com cone de fundição; gume rectilíneo. Tem uma aselha quebrada. Aselhas equidistantes do talão e da lâmina. Rebarbas de fundição visíveis no cone. Bordos quase paralelos, divergindo da extremidade distal da lâmina, junto ao gume. Talão estreito, delimitado por uma nervura, especialmente saliente no limite entre o talão e a lâmina, formando como que uma moldura. Lâmina com nervura central, ladeada por dois sulcos fundos; gume embotado pelo uso. Encontra-se num bom estado de conservação. A pátina é castanha escura com pontos esverdeados sendo a tonalidade verde mais visível numa das faces. A cor observada na superfície da peça pode sugerir que se tenham formado compostos de cobre, nomeadamente o acetato e o carbonato de cobre (verde) e possivelmente óxidos de cobre (castanhos escuros). De notar que os carbonatos de cobre se formam a partir dos óxidos castanhos de cobre logo, é possível que se na pátina existirem preferencialmente carbonatos existam também camadas superficiais de óxidos de cobre. As ligas de cobre constituintes dos machados desta tipologia podem apresentar teores relativamente elevados de estanho e chumbo, característica existente nos machados encontrados no noroeste do país. Atendendo ao potencial electroquímico destes elementos pode-se prever um grau de corrosão intenso e consequentemente um aumento do seu teor na superfície. No entanto a sua distribuição não será uniforme devido a processos de segregação que ocorrem durante as operações metalúrgicas. A adição destes elementos podem justificar a presença de alguns produtos de corrosão esbranquiçados na lâmina e a elevada massa registada na peça. Nas zonas mais salientes do machado não existe pátina, é visível a cor do bronze original, provavelmente devido ao uso ou polimento para tratamento da peça.
Incorporação:
Doação - Miguel Sampaio e Álvaro de Aguiar
Proveniência:
Valença do Minho
Origem / Historial:
Valença (do Minho). Esta peça foi oferecida ao Museu em 1903 pelos senhores Miguel Sampaio e Álvaro Aguiar, conforma correspondência trocada ente Álvaro de Aguiar e José Leite de Vasconcelos.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica