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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
11018
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Instrumentos e utensílios
Denominação:
Machado de talão e dupla aselha
Grupo Cultural:
Bronze Atlântico
Datação:
Idade do Bronze Final
Matéria:
Bronze
Técnica:
Fundição
Dimensões (cm):
largura: 5,0; espessura: 4,0 ; comprimento: 23,5;
Descrição:
Machado de bronze, de talão e dupla azelha; secção subrectangular, de tipo Monteagudo 29 F (Melgaço). O talão e gume rectilíneos; rebarbas visíveis nos bordos. No topo do talão é visível a zona de corte do cone de fundição. As azelhas arrancam imediatamente abaixo do limite de junção com a lâmina. Nervura central muito saliente, ladeada por duas depressões bem vincadas, em forma de cunha. Talão delimitado por nervura lateral, especialmente saliente na zona de junção com a lâmina, formando como que uma moldura. É um machado em bronze, cuja tipologia se pode inserir num contexto o Bronze Final. Encontra-se em bom estado de conservação; apresenta uma pátina homogénea verde escura podendo isso sugerir que se tenham formado compostos de cobre nomeadamente, o acetato ou carbonato de cobre. Por outro lado, os óxidos de cobre apresentam uma tonalidade acastanhada semelhante à encontrada em alguns pontos da superfície da peça. É também de salientar que os carbonatos de cobre (malaquite) são resultado da reacção dos óxidos castanhos de cobre. Tendo em atenção à massa registada para a peça, pode-se admitir que existe um teor de chumbo elevado. Segundo a literatura, durante a Idade do Bronze Final nesta região são habituais as ligas ternárias de Cu, Sn e Pb. O chumbo é adicionado às ligas de cobre para aumentar a sua fluidez e modificar a sua pátina. Este metal não forma soluções sólidas com os bronzes, ficando distribuído no artefacto sob a forma de inclusões esféricas e de uma forma heterogénea. Atendendo a que não há homogeneidade na distribuição do estanho e chumbo na liga, devido a processos de segregação que ocorrem durante as operações metalúrgicos de fabrico da peça, e tendo em conta os potenciais de redução padrão desses elementos podemos admitir que haja um grau de corrosão intenso desses metais em determinadas zonas da superfície. Tal facto pode justificar a observação de produtos esbranquiçados em algumas zonas do revestimento da peça.
Incorporação:
Compra - Compra do Director J. L.Vasconcelos ao Sr. Serafim das Neves, de Viana do Castelo.
Proveniência:
Bouça da Carpinteira
Origem / Historial:
Carpinteira, Melgaço. Peça descoberta em novembro de 1906 no decurso de trabalhos agrícolas, no sítio da Carpinteira, São Paio, Melgaço. Foi adquirida pelo director do museu, Dr. José Leite de Vasconcelos, ao Sr. Serafim das Neves, de Viana do Castelo em outubro de 1908.
 
     
     
   
     
     
     
 
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