Origem / Historial:
Tholos do Barro
Monumento funerário com câmara circular, com cerca de 6m de diâmetro, e por corredor de acesso com 4m de comprimento. A câmara é revestida por blocos de pedra empilhados, que formam uma falsa cúpula. O conjunto é envolvido por um círculo exterior de pedras, formando uma mamoa, concêntrico à câmara, com 13m de diâmetro, ficando o espaço intermédio preenchido por pedras miúdas, que revestiram a cobertura da câmara e corredor. Na sua proximidade encontra-se o monumento de Nossa Senhora e ainda o colégio do Barro.
Em 1909 o padre Bovier-Lapierre encontrava-se em Portugal. Num dos seus passeios descobriu, no Monte da Pena, Barro, algumas pedras grandes, alinhadas. Pensando tratar-se de um monumento arqueológico, após fazer mais algumas pesquisas, escreveu a José Leite de Vasconcelos a comunicar o achado. José Leite de Vasconcelos encontrava-se de partida para o Cairo para participar num congresso arqueológico. Foi Félix Alves Pereira que ficou encarregue deste trabalho. Em finais de Abril de 1908 deram inicio aos trabalhos de escavação. Os materiais arqueológicos ali recolhidos deram nessa data entrada do Museu, sendo então registados e inventariados.
Em 26 de Novembro de 1940, pelo decreto 30 762 a Tholos do Barro é classificada como Monumento Nacional.