Origem / Historial:
Esta peça até à presente data estava como proveniente do Algarve.
Após consulta da documentação original de Estácio da Veiga, verificou-se ser proveniente do Templo de Milreu, como consta na legenda da fotografia:"1 Milreu, ma cathedral - capitel de pilastra".
A peça tem escrito na base "concelho de Faro, Milreu.
As ruínas romanas de Milreu são conhecidas desde o séc. XVI através de André de Resende. Em 1877 Estácio da Veiga, no âmbito do levantamento da carta arqueológica do Algarve, efectuou as primeiras escavações arqueológicas naquele local com o apoio do dono do terreno o Sr. Manuel José de Sarrea Tavares Garfias e Torres, tendo recolhido um abundante, rico e diversificado espólio arqueológico que foi depositado no Museu do Algarve. Em 1894, este material deu entrada no Museu Etnológico Português.
Durante as suas pesquisas ele escavou um balneário com 58 compartimentos, casas de habitação, oficinas industriais, arruamentos, canalizações, etc e já perto da Serra de Guelhim o cemitério da cidade. Para este investigador Milreu é então a sede da cidade de Ossonoba.