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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14139
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Vidros
Denominação:
Cânula
Datação:
I d.C. - II d.C. - Época Romana
Matéria:
Vidro
Dimensões (cm):
largura: argola: 2,5; comprimento: haste: 11,5;
Descrição:
Cânula de vidro verde gelo, de secção circular, espiralada, separada em dois fragmentos. Uma das extremidades é rematada por ponta achatada, a outra termina em argola. Variante do tipo Isings 79.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Proveniente do Espólio de Estácui da Veiga
Proveniência:
Torre d'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia. Esta peça encontrava-se em proveniência desconhecida. Através das fotografias que se encontram na documentação de Estácio da Veiga foi possível identificá-la como proveniente de Torre d'Ares. Esta peça tinha a proveniência geral de Algarve. Após a consulta do espólio documental de Estácio da Veiga existente na biblioteca do MNA, foi possível, através de fotografia, a sua identificação como fazendo parte do espólio da cidade de Balsa.
 
     
     
   
     
     
     
 
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