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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu de Évora
N.º de Inventário:
ME 1544
Supercategoria:
Arte
Categoria:
Pintura
Denominação:
São Jerónimo, Santo António e São Dinis
Autor:
Contreiras, Diogo (actividade conhecida 1521- 1561)
Local de Execução:
Portugal
Datação:
1546 d.C.
Suporte:
Madeira de car4valho
Técnica:
Óleo
Dimensões (cm):
altura: 47; largura: 203;
Descrição:
"A organização do quadro é marcada pelas suas peculiares dimensões, aproveitando Contreiras a estreiteza do painel para colocar, em primeiro plano e distanciados entre si, os três bustos de santos [São Jerónimo, Santo António e São Dinis], concedendo a Santo António a primazia, não só pela centralidade na tábua, mas também porque lhe estão associadas as duas cenas secundárias que decorrem na paisagem que unifica toda a pintura, onde se representa, à esquerda a Pregação aos Peixes e, à direita, a Pregação em Arles. "[...] O maior interesse do painel está na sábia homogeneização espacial criada pelo fundo que, não só unifica toda a composição, como lhe imprime uma profundidade que torna verosímil a colocação das personagens principais. Em boa medida esta profundidade é conseguida pelo alongamneto da entrada de mar, à esquerda do quadro, e pela linha perspéctica do casario conventual, tipicamente quinhentista, do lado oposto. A importância dada à pequena enseada, com as suas velas enfunadas na linha do horizonte, é igualmente um elemento comum nas pinturas de Contreiras na década de 1540." (Caetano, 1998). Ao longo da história, a iconografia do quadro ofereceu diferentes versões: São Dinis foi São Brás e São Remígio, e São Jerónimo chega a ser referido como São Sebastião.
Incorporação:
Transferência - Biblioteca Pública de Évora
Origem / Historial:
Inicialmente considerada obra de Gregório Lopes (Santos, 1950), Martin Soria irá fazer a sua atribuição a um pintor que fica conhecido como Mestre de São Quintino, discípulo de Gregório Lopes (Soria, 1957). Através dos estudos de Joaquim Oliveira Caetano (Caetano, 1988-93; 1993) o Mestre de São Quintino é identificado como Diogo de Contreiras, que terá pintado este painel para o retábulo da capela-mor da igreja do mosteiro de São Bento de Cástris (Évora), em 1546. Desse retábulo faria também parte o "Martírio das Onze Mil Virgens", que se guarda no Museu da Sé de Évora. Após a extinção do Mosteiro de São Bento, a pintura dará entrada na colecção da Biblioteca Pública de Évora a qual, a 1 de março de 1915, é transferida para o Museu de Évora. De referir ainda que, para além das intervenções de restauto referidas no campo respectivo desta ficha de inventário, a pintura sofreu um restauro anterior, em 1952, nas oficinas de restauro do Museu Nacional de Arte Antiga, tendo sido apresentada na 5ª Conferência de Restauro de Pinturas
 
     
     
   
     
     
     
 
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