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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14656
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Taça de Terra Sigillata Hispânica
Centro de Fabrico:
Vale do Ebro (Tritium Magallum)
Datação:
69 d.C. - 96 d.C. - Época Romana
Matéria:
Cerâmica
Dimensões (cm):
altura: 6,4; diâmetro: 13,2;
Descrição:
Taça de "Terra Sigillata" hispânica de tipo Dragendorff 29. O bordo é almendrado, a copa apresenta uma carena viva, o pé é anelar. Na parede esterior apresenta decoração moldada em duas bandas: a superior dividida em métopas com motivos vegetais, veados e pássaros; a inferior, situada abaixo da carena, é composta de palmetas e círculos concêntricos rodeando rosetas. De cozedura oxidante, esta tigela para ir à mesa é proveniente do Vale do Ebro (Tritium Magallum). Apresenta pasta esponjosa com muitos pontos amarelados de calcite, engobe acastanhado e estragado. (a partir da descrição de J.U.S.Nolen).
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho governamental.
Proveniência:
Torre d'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia.
 
     
     
   
     
     
     
 
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