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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14600
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Taça de Terra Sigillata Hispânica
Centro de Fabrico:
Andújar
Datação:
I d.C. - II d.C. - Época Romana
Matéria:
Cerâmica
Dimensões (cm):
altura: 6,7; espessura: 0,4; diâmetro: 13,3;
Descrição:
Taça de Terra Sigillata Hispânica do tipo Dragendorff 27; pé relativamente alto. De cozedura oxidante, esta tigela para beber e/ou comer, inteira, é proveniente de Andújar. Apresenta pasta esponjosa e calcítica, engobe grosso, bem preservado de cor vermelha acastanhada. Esta peça tem uma cronologia que vai de finais do século I até inícios do século seguinte, devido ao desenvolvimento da forma, bastante aberta, e à ausência de lábio diferenciado. A forma Dragendorff 27 é outra forma de raiz metálica, imitada em vários fabricos de cerâmica, tal como a Terra Sigillata Itálica e Sudgálica, mas também nas "Paredes Finas" de Mérida e Braga; além disso, encontra-se em vidro (NOLEN, 1994:171, 188 - nº vi-3, Est.35, fig.11). Entre as produções das sigillatas, a forma 27 representa uma elevada percentagem numérica. Tigelas desta forma são encontradas em quase todas os sítios romanos do Alto Império, na bacia mediterrânea (segundo descrição e classificação de J.U.S.Nolen).
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho governamental.
Proveniência:
Torre d'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia.
 
     
     
   
     
     
     
 
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