MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 27 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14558
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Pote de Terra Sigillata Hispânica
Local de Execução:
Andújar
Centro de Fabrico:
Andújar
Datação:
100 d.C. - 160 d.C. - Época Romana
Matéria:
Cerâmica
Dimensões (cm):
altura: 9,18; diâmetro: 8,7;
Descrição:
Potinho de Terra Sigillata Hispânica de tipo Hermet 90.5 (TSS), de bordo aprumado, bojo ovoide, pé de bolacha, fundo alteado e com um sulco. De cozedura oxidante, este potinho para ir à mesa, inteiro, é proveniente de Andújar. Apresenta pasta com muita calcite e impurezas pretas, engobe grosso, aderente e com certo brilho. A meia altura do bojo apresenta como decoração folhas de água de barbotina. Esta forma também faz lembrar a forma Mayet XVIII de "Paredes Finas", não sendo conhecidos paralelos para este potinho. Pensamos que esta peça seja de época flávia devido à decoração de folhas de água de barbotina e à forma igual à de Hermet 90,5 de Terra Sigillata Sudgálica. De facto, este exemplar é o único por nós conhecido da forma Hermet 90,5 com decoração de folhas de água de fabrico hispânico. Potinhos iguais ao presente exemplar foram fabricados de Terra Sigillata Sudgálica em La Graufesenque, durante a época flávia e mais tarde. Uma forma bastante vulgar na produção hispânica é uma variante de pequeno bordo revirado para o exterior, ou seja a forma de Terra Sigillata hispânica 2, que quando decorado, geralmente mostra motivos mais simples tais como pérolas, mamilos, ou bastonetes de barbotina (MAYET, 1984:79, 30 - Est. LXXX). Mayet aliás, não mostra no desenho que apresenta, nem menciona as folhas de água de barbotina que decoram esta peça (descrição segundo J.U.S.Nolen).
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho governamental.
Proveniência:
Torre d'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica