MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 27 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14655
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Prato de Terra Sigillata Sudgálica marmoreada
Centro de Fabrico:
La Graufensenque
Datação:
69 d.C. - 79 d.C. - Época Romana
Matéria:
Cerâmica
Dimensões (cm):
altura: 3,7; espessura: 0,5; diâmetro: 14,9;
Descrição:
Prato de Terra Sigillata sudgálica marmoreada de tipo Dragendorff 36. O bordo tem forma de aba contracurvada e é decorado com folhas de água de barbotina. A copa é arredondada e o pé é baixo. De cozedura oxidante apresenta pasta com aspecto arenosos incluindo bastantes grãos de calcite de fracção pequena. A superfície apresenta engobe marmoreado de tons ocre escuro e amarelados, fino e agora gasto, manchado na parede exterior. Este prato de mesa, fragmentado na zona do bordo (falta quase uma quarta parte) é originário de La Graufensenque durante as décadas de 40 a 70/80 d.C. (Segundo classificação e descrição de J.U.S.Nolen).
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho governamental.
Proveniência:
Torre d'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica