MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 27 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14661
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Lucerna com representação de Apolo com lira
Centro de Fabrico:
Itália
Datação:
I d.C. - Época Romana
Matéria:
Cerâmica
Técnica:
Modalgem em molde bivalve
Dimensões (cm):
altura: 1,5; diâmetro: 7,3; comprimento: 8,1;
Descrição:
Lucerna de volutas de tipo Bailey tipo B-II ou Deneuve V-A; a orla de tipo Loeschcke II-a. O bico é alongado com volutas (simples?). Apresenta três caneluras na orla estreita, o orifício de alimentação situa-se no quadrante inferior esquerdo. A decoração é moldada no disco e consta de uma cena de Apolo com a sua lira em frente de um altar sobre o qual se encontram dois leões. De cozedura oxidante, tem uma pasta fina, branca de classificação média, contendo nódulos de barro não incorporado e de "grog" avermelhado, poucos grãos de quartzo, às vezes de tamanho significativo, mica e nódulos de minerais ferruginosos; apresenta vestígios de engobe de cor laranja acastanhada. Esta lucerna, de que se conserva apenas o disco, orla e parte do bico é originária, provavelmente, da Itália onde foi fabricada através de moldagem em molde bivalve. Trata-se de uma das cinco lucernas encontradas na Torre de Ares de suposta origem itálica (NOLEN, J.U.S. 1994: 39-40). Não conhecemos paralelo para a decoração desta lucerna (descrição segundo J.U.S.Nolen).
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho governamental.
Proveniência:
Torre d'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica