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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14631
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Cerâmica
Denominação:
Lucerna
Centro de Fabrico:
Bética
Datação:
I d.C. - II d.C. - Época romana
Matéria:
Cerâmica
Técnica:
Modalgem em molde bivalve
Dimensões (cm):
altura: 5; diâmetro: 7,1; comprimento: 12;
Descrição:
Lucerna do tipo Rio Tinto-Aljustrel. O bico e a orla são largos, a asa é perfurada furada e o orifício de alimentação é centrado no disco, o fundo é raso. Apresenta como decoração mamilos de barbotina na orla. De cozedura oxidante, tem uma pasta fina, beije, incluindo cubos de pirites e microfósseis do género "orbitolina", grãos arredondados de quartzo e rara mica e pontinhos de ferro. Esta lucerna inteira mas com a superfície muito gasta, é originária da Baetica onde foi fabricada, através de moldagem em molde bivalve. (descrição segundo J.U.S.Nolen).
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho governamental.
Proveniência:
Torre d'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia. .
 
     
     
   
     
     
     
 
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