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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
14123
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Vidros
Denominação:
Jarro de vidro
Datação:
I d.C. - Época Romana
Matéria:
Vidro
Técnica:
Soflagem
Dimensões (cm):
altura: 9,3; diâmetro: 9,23;
Descrição:
Jarro de vidro, completo mas fracturado ao nível do corpo, do tipo Isings 57, em vidro verde gelo, de qualidade média, com bolhas de ar, irisado e com algumas concreções. O corpo é ovóide, o gargalo é curto e cilíndrico, os ombros são altos e fundo é côncavo. O bordo é repuxado para fora e dobrado sobre si mesmo para o interior. A asa é de fita fina aplicada sobre o bordo, ligando-o ao ombro da peça, evidenciando um apoio para o polegar a dois prolongamentos que se alastram em torno do bordo e terminam em duas pestanas apertadas com pinças.
Incorporação:
Outro - Mandato legal. Despacho governamental.
Proveniência:
Torre d'Ares
Origem / Historial:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia. Esta peça, apesar de ter número de inventário antigo, não tinha a indicação da sua proveniência. Após a observação das fotografias de peças do espólio de Estácio da Veiga, que vieram do Museu do Algarve, pode verifivar-se que esta peça se encontra entre as que fazem parte do espólio de Torre d'Ares.
 
     
     
   
     
     
     
 
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