MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contacts  separator  Help  separator  Links  separator  Site Map
 
Monday, May 13, 2024    INTRODUCTION    ORIENTED RESEARCH    ADVANCED RESEARCH    ONLINE EXHIBITIONS    INVENTORY GUIDELINES 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
OBJECT DETAILS
Museum:
Museu Nacional de Arqueologia
Inventory number:
14690
Supercategory:
Arqueologia
Category:
Cerâmica
Name:
Asa de ânfora com marca de oleiro
Production Place:
Provincia romana da Bética
Manufacture Center:
Bética. Vale do Guadalquivir
Workshop:
Bética. Vale do Guadalquivir
Date / Period:
III A.D - Época Romana
Material:
Cerâmica
Measurments (cm):
width: 6,6 cm; length: 11 cm;
Description:
Asa de ânfora de tipo Dressel 20, com marca nominal impressa, com caracteres incisos: FIG. GEM\ELLIANI. De cozedura oxidante e fabrico a torno, foi aplicada aguada após alisamento das superfícies. Apresenta pasta típica do vale do Guadalquivir. As "figlinae gemellianae" constituem um dos centros oleiros mencionados sob esta designação (figlina = oficina, centro oleiro) conhecidos no vale do Gadalquivir. Tendo como função o transporte de azeite, não tem paralelos exactos, embora se conheçam várias marcas atribuíveis a estas mesmas "figlinae". As cronologias obtidas nas escavações do Monte Testaccio, em Roma, para as marcas ou inscrições pintadas (tituli picti) relacionadas com estes centros produtores apontam convergentemente para os fins do séc. II e para o primeiro quartel do séc. III d.C.. O hábito de produzir marcas com legenda incisa documenta-se sobretudo nesta última centúria (segundo Fabião, 2003 : nº120). Leitura: Fig(linis) Gemelliani
Incorporation:
Compra - Por José Leite Vasconcelos em finais do séc.XIX
Provenance:
Torre d'Ares
Origin / History:
O topónimo Torre d'Ares reporta-se à época medieval. Era o nome de uma das seis torres de construção árabe existentes no litoral algarvio. No entanto o local revelou vestígios de ocupações muito mais antigas. Em 1866 Estácio da Veiga baseado na descoberta de inscrições e de outros achados provou (Povos Balsenses) ser esta estação e a contígua Quinta das Antas, a sede de Balsa, cidade romana de origem pré-romana nomeada e situada pelos geografos Pompónio Mela, Plínio e Ptolomeu. Em 1877, no decorrer da elaboração da Carta Arqueológica do Algarve, Estácio da Veiga procedeu a escavações arqueológicas onde descobriu uma grande necrópole de incineração e de inumação dos sécs. I e II d.C.. Recolheu um conjunto significativo de materiais. Estes objectos fizeram parte do Museu Arqueológico do Algarve, e em 1894 foram integrados no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903. Outra parte da colecção de Estácio da Veiga foi comprada pelo Estado à família e incorporada igualmente no Museu Nacional de Arqueologia.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Terms & Conditions  separator  Credits