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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
E 4929
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Epigrafia
Denominação:
Estela com escrita do Sudoeste
Grupo Cultural:
1ª Idade do Ferro do Sul
Datação:
VIII a.C. - VII a.C. - 1ª Idade do Ferro
Matéria:
Xisto grauváquico cinzento
Técnica:
Alisamento e incisão
Dimensões (cm):
altura: 29; largura: 35; espessura: 5;
Descrição:
Pequena estela sepulcral rectangular bem talhada, em xisto grauváquico, apresentando numa das faces uma inscrição pré-latina limitada por cartelas muito finas, de direcção sinistrorsa, disposta em parábola. Na estrutura do texto, perdido o início, encontra-se um elemento de formação de compostos, seguido pela fórmula, provavelmente completa. Grupo 2. (Segundo classificação e descrição de V.H.C - 1996, cat. 16) Nota de contextualização: "Um dos mais importantes indicadores culturais do Ocidente europeu é constituído pela existência de escrita de estrutura semi-silábica, datada dos sécs. VII a V a.C. e delimitada geograficamente pelo Baixo Alentejo e Algarve. Esta escrita aparece-nos maioritariamente sobre suportes de pedra, em estelas, bétilos ou lápide sepulcrais em clara conexão com contextos funerários de filiação cultural orientalizante, revelando o uso de fórmulas padronizadas, mais ou menos repetitiva. No Algarve verifica-se aliás, uma das suas variantes, traduzida pela maior riqueza e diversidade de fórmulas funerárias, a que certamente corresponderá também um mais alargado uso e domínio da própria escrita Trata-se de um semi-silabário, aparentado ao alfabeto fenício, mas em que a existência de grande número de vogais pode também indicar uma escrita não semita, cujo valor fonético é conhecido, mas ainda indecifrado, usado pelas elites locais, que naquela região defendiam as rotas do minério e asseguravam o controle do comércio, na área de influência e sob a égide de Tartessos."
Incorporação:
Doação - Oferta do Prior de Salir
Proveniência:
Fazenda das Alagoas
Origem / Historial:
"Em 1897, apareceu na fazenda das Lagoas, freguesia de Salir, concelho de Loulé, reino do Algarve, uma sepultura rectangular feita de pedras postas de cutelo, a qual tinha à cabeceira, a pino, uma lápide que foi quebrada, mas de que resta parte (...)." (J. L. V, 1900, p. 40)
 
     
     
   
     
     
     
 
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