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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
2000.32.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Epigrafia
Denominação:
Estela com escrita do Sudoeste
Grupo Cultural:
Idade do Ferro do Sul
Datação:
VIII a.C. - VII a.C. - 1ª Idade do Ferro
Matéria:
Xisto cinzento
Técnica:
Alisamento e incisão
Dimensões (cm):
altura: 97; largura: 26; espessura: 9,5;
Descrição:
Estela sepulcral de forma rectangular bem talhada, em xisto, apresentando numa das faces uma inscrição pré-latina, de direcção sinistrorsa, numa única linha, disposta em parábola e de colocação circular. A estrutura do testo é construída pou um segmento, incluindo elemento ou elementos indetermináveis. Grupo 3. (Segundo classificação e descrição de V.H.C - 1996, cat. 33) Nota de contextualização: "Um dos mais importantes indicadores culturais do Ocidente europeu é constituído pela existência de escrita de estrutura semi-silábica, datada dos sécs. VII a V a.C. e delimitada geograficamente pelo Baixo Alentejo e Algarve. Esta escrita aparece-nos maioritariamente sobre suportes de pedra, em estelas, bétilos ou lápide sepulcrais em clara conexão com contextos funerários de filiação cultural orientalizante, revelando o uso de fórmulas padronizadas, mais ou menos repetitiva. No Alentejo, verifica-se aliás uma das suas variantes, traduzida pela menor riqueza e diversidade de fórmulas funerárias. Trata-se de um semi-silabário, aparentado ao alfabeto fenício, mas em que a existência de grande número de vogais pode também indicar uma escrita não semita, cujo valor fonético é conhecido, mas ainda indecifrado, usado pelas elites locais, que naquela região defendiam as rotas do minério e asseguravam o controle do comércio, na área de influência e sob a égide de Tartessos."
Incorporação:
Doação - Lápide oferecida pelos colectores ao MNA.
Proveniência:
Monte do Touril
Origem / Historial:
Lápide descoberta aquando de reconhecimentos arqueológicos levados a cabo por Manuel Gomez de Sosa, arqueólogo amador. Descobriu-a no Monte do Touril, onde existe uma necrópole da Idade do Ferro. (cf. Beirão, 1986, p. 40)
 
     
     
   
     
     
     
 
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