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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
990.15.1
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Epigrafia
Denominação:
Estela com escrita do Sudoeste
Grupo Cultural:
Idade do Ferro do Sul
Datação:
VIII a.C. - VII a.C. - 1 ª Idade do Ferro
Matéria:
Grês vermelho de Silves
Técnica:
Alisamento e incisão
Dimensões (cm):
altura: A: 27; B: 24; largura: A: 25; B: 18; espessura: A e B: 12,5;
Descrição:
Dois fragmentos de estela sepulcral de forma sub-rectangular em grés de Silves, apresentando numa das faces uma inscrição pré-latina de direcção sinistrorsa, em várias linhas, disposta em espiral. Grupo 2. (Segundo classificação e descrição de V.H.C - 1996, cat. 14) Nota de contextualização: "Um dos mais importantes indicadores culturais do Ocidente europeu é constituído pela existência de escrita de estrutura semi-silábica, datada dos sécs. VII a V a.C. e delimitada geograficamente pelo Baixo Alentejo e Algarve. Esta escrita aparece-nos maioritariamente sobre suportes de pedra, em estelas, bétilos ou lápide sepulcrais em clara conexão com contextos funerários de filiação cultural orientalizante, revelando o uso de fórmulas padronizadas, mais ou menos repetitiva. No Algarve verifica-se aliás, uma das suas variantes, traduzida pela maior riqueza e diversidade de fórmulas funerárias, a que certamente corresponderá também um mais alargado uso e domínio da própria escrita Trata-se de um semi-silabário, aparentado ao alfabeto fenício, mas em que a existência de grande número de vogais pode também indicar uma escrita não semita, cujo valor fonético é conhecido, mas ainda indecifrado, usado pelas elites locais, que naquela região defendiam as rotas do minério e asseguravam o controle do comércio, na área de influência e sob a égide de Tartessos."
Incorporação:
Transferência - Peça integrante da Colecção de Estácio da Veiga, posteriormente integrada nas Colecções do Museu Etnológico do Dr. José Leite de Vasconcelos
Proveniência:
Cômoros da Portela
Origem / Historial:
"Nos Cômoros da Portella, perto de S. Bartholomeu de Messines, tive noticia de haver outra necropole com sepulturas formadas de lages toscas de grés vermelho, tendo algumas d'essas lages grosseiramente lavradas muitas letras desconhecidas. Fui inspeccionar o sitio. As sepulturas estava já em grande parte destruidas pelos lavradores mas constou-me ainda haver muitas sob a terra lavrada. Um dos proprietários lembrava-se de ter achado uns pedaços de grés com letras e tel-os atirado para um monte de pedras, e com effeito assim era, porque os achou. São os fragmentos de inscripções, que figuro na estampa junta a esa pagina com o n.º XXXVII." (Estácio da Veiga, 1891, p. 285-286). Esta peça fez parte do Museu do Argarve e em 1894 foi integrada no actual Museu Nacional de Arqueologia, por decreto de 20 de Dezembro de 1893 do Ministro Bernardino Machado, conforme "O Arqueólogo Português, série 1, vol. VII, 1903.
 
     
     
   
     
     
     
 
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