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FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
11057
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Instrumentos e utensílios
Denominação:
Machado de talão e dupla azelha
Grupo Cultural:
A Idade do Bronze do Norte e Centro
Datação:
Idade do Bronze Final
Matéria:
Bronze
Técnica:
Fundição em molde bivalve
Dimensões (cm):
largura: 5,5; espessura: 3,5; comprimento: 24,7;
Descrição:
Machados de talão e dupla azelha, em bronze; caneladura sextavada a meio, sem cone de fundição; fragmentado no talão. O machado encontra-se num mau estado de conservação, no entanto parte do talão está danificada, provavelmente devido ao uso, sendo visíveis orifícios, alguns bastante profundos, na aresta de um dos bordos e numa das faces. O cone de fundição e parte talão estão embotados. A lâmina apresenta mossas em ambas as faces e o gume está facturado. A peça apresenta uma pátina esverdeada em toda a superfície podendo isso sugerir que se tenham formado compostos de cobre, nomeadamente o acetato básico de cobre. Haverá ainda a possibilidade de se terem formado sulfatos ou sulfuretos de cobre, também estes de cor verde. Existem algumas zonas onde os produtos de corrosão são verde-escuro, mais evidentes numa das faces do machado, o que pode sugerir a formação de carbonatos de cobre. No talão observam-se manchas de cor acastanhada, possivelmente óxidos de cobre. De notar que os carbonatos de cobre se formam a partir dos óxidos castanhos de cobre logo, é possível que se a pátina for formada preferencialmente por carbonatos existam subcamadas de óxidos de cobre que, por desgaste desta, ficam visíveis na superfície. A elevada massa do artefacto deve-se à presença de chumbo, característica existente nos machados encontrados no noroeste do país. Dada a incapacidade deste elemento formar soluções sólidas fica distribuído no artefacto sob a forma de inclusões esféricas de uma forma heterogénea. As ligas de cobre constituintes dos machados desta tipologia podem apresentar teores relativamente elevados de estanho e chumbo. O potencial electroquímico destes elementos é elevado causando um grau de corrosão mais intenso e consequentemente um aumento do seu teor na superfície. Tal facto pode justificar as zonas esbranquiçadas na superfície do artefacto, nomeadamente no gume e numa das aselhas.
Incorporação:
Doação - Foram doadas pelo Sr. Miguel Dantas ou por Passos Brito de Valença.
Proveniência:
Paredes de Coura.
Origem / Historial:
Paredes de Coura. Este conjunto de machados fizeram parte de um esconderijo de fundidor. Foram doados ao Museu em 1903, pelo Sr. Conselheiro Manoel Francisco de Vargas, proprietário do terreno onde apareceram, cinco exemplares. Os restantes foram oferecidos, na mesma data pelo Sr. Miguel Dantas, pelo Sr. Manuel Maria Passos de Brito e Sr. Narciso Alves da Cunha. Este exemplar foi oferecido pelo Sr. Manuel Maria Passos de Brito.
 
     
     
   
     
     
     
 
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