Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Instrumentos e utensílios
Denominação:
Machado plano
Grupo Cultural:
Neolítico e Calcolítico do Sul de Portugal
Matéria:
Cobre ou cobre arsenical
Dimensões (cm):
largura: 2,5; espessura: 0,5; comprimento: 6;
Descrição:
Pequeno machado plano de cobre, em bom estado de conservação. Apresenta um gume curvilíneo cortante. O talão é convexo. Apresenta perfil sub-rectangular.
O machado encontra-se em bom estado de conservação apresentando uma pátina castanha avermelhada com algumas zonas negras. É visível no talão um orifício, provavelmente marcando o local onde foi retirada uma amostra para análise da composição elementar.
Tendo em conta as análises elementares efectuadas ao artefacto (Junghans, et al., 1960, 1974), pode-se dizer que se trata de um machado em cobre que contém 1.9 % de arsénio. O arsénio (As) aparece com teores muito próximos ou acima dos 2% o que nos pode levar a pensar que tenha havido uma adição propositada para melhorar a dureza da liga e a sua resistência à corrosão. São os chamados cobres arsenicais.
Este machado pode ser inserido em contextos do do Calcolítico Final (Soares, A., et al., 1996).
Foram detectados apenas vestígios de Ag (teores > 0.01%) sendo considerada uma impureza da liga.
O cobre forma pátinas constituídas por compostos deste elemento, nomeadamente os óxidos que apresentam tonalidades castanhas ou avermelhadas. Devido à maior estabilidade das pátinas de óxido de cobre (II) de cor castanha escura ou negra, é natural observarem-se pontos onde esses produtos sejam visíveis na superfície do artefacto.
Incorporação:
Outro - Mandato legal.
Campanha arqueológica
Proveniência:
Necrópole de Alcalar - Monumento 3