MatrizNet

 
Logo MatrizNet Contactos  separador  Ajuda  separador  Links  separador  Mapa do Site
 
sábado, 27 de abril de 2024    APRESENTAÇÃO    PESQUISA ORIENTADA    PESQUISA AVANÇADA    EXPOSIÇÕES ONLINE    NORMAS DE INVENTÁRIO 

Animação Imagens

Get Adobe Flash player

 


 
     
     
 
FICHA DE INVENTÁRIO
Museu:
Museu Nacional de Arqueologia
N.º de Inventário:
18530
Supercategoria:
Arqueologia
Categoria:
Artefactos ideotécnicos
Denominação:
Boneca de osso
Grupo Cultural:
Romano
Datação:
Época Romana
Matéria:
Osso
Técnica:
Talhe, polimento e incisão
Dimensões (cm):
altura: 11,3; largura: 1,5; espessura: 0,7;
Descrição:
Estilização de uma figura feminina de osso. Cabeça rectangular encimada por sulcos horizontais paralelos e alguns verticais a indicar os cabelos. Olhos marcados por pequeno ponto circundado por um círculo. Boca marcada por sulco horizontal, maxilar inferior sublinhado por um sulco angular. Pescoço decorado por dois sulcos paralelos preenchidos por uma faixa de traços oblíquos. Nos ombros apresenta um oríficio transversal para suspensão. O corpo, recto e achatado, apresenta dois seios salientes de vulto quadrangular com ponto cavado no meio; cinta indicada por três sulcos horizontais paralelos, umbigo cavado e hemisférico, abaixo demarcado o triângulo sexual.
Incorporação:
Achado - Intervenções arqueológicas.
Proveniência:
Santa Vitória do Ameixial.
Origem / Historial:
A descoberta da villa romana de Santa Vitória do Ameixial ocorreu na sequência de trabalhos de exploração de uma pedreira na aldeia de Santa Vitória. O proprietário dos terrenos comunicou o facto a José Leite de Vasconcelos, que já suspeitaria da existência de importantes vestígios arqueológicos no local, tendo enviado o conservador do museu Luis Chaves, para proceder a escavações, o que ocorreu 1915 e 1916. A publicação dos resultados só viria a ocorrer bastante mais tarde, no vol. 30 da 1ª série de “OAP”, de 1938. “Villa dos Mosaicos lhe chamei em 1916 num artigo de O Seculo da Noite, de 26 de Março (…). A princípio das escavações de Santa-Vitória, supus-me sôbre as ruínas dum vicus de colonos (…). À medida que as escavações se alargavam, convenci-me de que estava ali, não o que restava de um aldeamento, mas de uma autêntica villa de grande proprietário, senhor das terras, que a circundavam, e formariam ubérrimo latifúndio nas mãos de bom lavrador (…). Luis Chaves escava parte da villa, que se encontrava já muito destruída, pelo saque a que vinha sendo sujeita pela população local, para a recuperação e reaproveitamento dos materiais de construção, nomeadamente a pedra, pondo a descoberto o peristilo da residência senhorial e as termas, ambas com notáveis pavimentos de mosaico. Para além dos mosaicos, o espólio integra ainda importantes vestígios de escultura de vulto e escultura arquitectónica, materiais de construção, moedas, cerâmicas, utensílios e adornos variados.
 
     
     
   
     
     
     
 
Secretário Geral da Cultura Direção-Geral do Património Cultural Termos e Condições  separador  Ficha Técnica